Literatura
Boa safra de lançamentos literários marca primeiro semestre do ano. Confira os essenciais
Entre os autores brasileiros, destacam-se Drauzio Varella, Renato Russo, Paula Pimenta e Mario de Andrade.
Publicado em: 27/07/2015 09:56 Atualizado em: 27/07/2015 10:01
Em Correr, Drauzio Varella, maratonista há mais de 20 anos, narra as venturas e desventuras do esporte. Foto: Bel Pedrosa/Divulgação |
O mercado editorial teve retração de 8,5% de lançamentos de títulos novos em 2015, mas as livrarias ainda oferecem boas (e novas) histórias. Entre os autores brasileiros, destacam-se Drauzio Varella, Renato Russo, Paula Pimenta e Mario de Andrade. Entre as traduções, o incontornável Umberto Eco e o sempre best-seller John Green. Janeiro foi o mês do polêmico Michel Houellebecq, com romance que toca em questões delicadas da França, especialmente após os atentados ao jornal Charlie Hebdo.
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Nacionais
Em Correr, Drauzio Varella, maratonista há mais de 20 anos, narra as venturas e desventuras do esporte. Ao mesmo tempo em que a corrida proporciona um imenso bem-estar, ela pode ser a causa de lesões que obrigam o corredor a abrir mão do esporte. No livro, ele narra a própria experiência. Em Brasil: uma biografia, Lilia Schwarcz narra a história do país com linguagem acessível e leve, além de propor uma maneira mais crítica de encarar a escravidão e investigar pontos obscuros da ditadura brasileira. “A gente parte do pressuposto de que história não é sucessão de fatos e eventos, história é problema, é encruzilhada, é questão”, explicou Lilia. Renato Russo escreveu Só por hoje e para sempre durante os 29 dias que passou em uma clínica de reabilitação em 1993 e o diário é dos grandes lançamentos do semestre. Programa de recuperação incluía a escrita como exercício terapêutico.
Internacionais
O ano começou com polêmicas. O escritor francês Michel Houellebecq era a capa do Charlie Hebdo na semana em que dois terroristas mataram 12 pessoas na redação do jornal. Em Submissão, o romance sobre o qual falava a reportagem, a França elege um presidente muçulmano que institui um sistema educacional em concordância com o Islã. John Green voltou às livrarias brasileiras com Cidades de papel, traduzido para o português pela Intrínseca em 2013, sobre amores platônicos na adolescência. Patrick Modiano, Nobel de Literatura em 2014, teve publicado pela Record Primavera de cão, Remissão de pena e Flores da ruína. O best-seller Dave Eggers está de volta com Um holograma para o rei, sobre um empresário norte-americano à beira da falência no Oriente Médio. Número zero, de Umberto Eco, fala de um jornal usado para manipular o mundo.
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