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Televisão Ator de "Tatuagem", Rodrigo García estreia na tevê como vilão na série "O hipnotizador" Com Chico Diaz e Leonardo Sbaraglia, novo seriado da HBO estreia em agosto

Publicado em: 26/07/2015 09:40 Atualizado em: 27/07/2015 10:01

Foto: Luciana Melo/Divulgação (Foto: Luciana Melo/Divulgação)
Foto: Luciana Melo/Divulgação


O ator pernambucano Rodrigo García ganhou projeção nacional com os longas-metragens Tatuagem, de Hilton Lacerda, e Amor, plástico e barulho, de Renata Pinheiro. A visibilidade deve aumentar com a estreia da nova série da HBO, uma coprodução do Brasil com o Uruguai, em que vive mais um personagem intenso. Em O hipnotizador, cujo primeiro episódio vai ao ar no canal em 23 de agosto, ele faz o primeiro trabalho na televisão, ao lado dos atores Chico Diaz e Leonardo Sbaraglia no elenco.

Ele interpretará o vilão Luiz na produção dirigida por Zé Eduardo Belmonte e Alex Gabassi. "Acredito que, além do teste, os meus trabalhos anteriores no cinema me ajudaram a ganhar o papel", diz o ator, sobre a oportunidade da série. Também na televisão, Rodrigo fará uma participação na segunda temporada da série Psi (HBO), ainda sem previsão de estreia. No cinema, há dois projetos para longas-metragens e um para curta, ambos em pré-produção.

Entrevista >> Rodrigo García

O que pode adiantar sobre o personagem em O hipnotizador? Como surgiu a oportunidade da série?
Faço o Luiz, um rapaz pobre que trabalha no mesmo teatro que o protagonista Arenas (o ator argentino Leonardo Sbaraglia). Ele é desequilibrado e ambicioso demais para estar ao lado dos personagens bondosos. É o meu primeiro vilão. Os vilões permitem que os atores transitem por onde a maioria das pessoas aprende que não deve transitar. Achei muito forte entrar em contato com isso. Adorei o processo. A participação na série veio através do trabalho da Patricia Faria, produtora de elenco. Ela me viu em cartaz no Teatro Oficina (onde eu trabalhava na época) e me reconheceu pelo filme Tatuagem.

Hilton Lacerda pretende fazer uma série sobre o coletivo Chão de Estrelas, de Tatuagem. Já conversou com ele sobre o assunto?
Já conversei com ele sobre algumas das séries que ele vai fazer. Ele me disse que pensa em mim para fazer alguma, mas não tenho maiores detalhes ainda. Hiltinho é alguém com quem sempre vou querer trabalhar. Se ele chamar, eu estarei lá.

Como enxerga a influência cinematográfica na televisão?
Essa mistura pode finalmente levar melhores frutos ao público. Em O hipnotizador, a maioria da equipe e parte do elenco já haviam trabalhado com cinema, então parecia um set de cinema mesmo. E ainda tive tempo antes para estruturar meu trabalho e para me comunicar e trocar ideia com os diretores e com os outros atores.

Você prefere personagens mais intensos?
Sempre vou querer que meus personagens estejam hiper presentes na tela e no palco. Acredito intensamente neles. Mas entendo também que isto tem que ser acessado através da naturalidade. A crueza de um ator me interessa muito. Nunca irei colocar cores intensas num personagem que é obviamente mais brando no texto. Gosto muito de atingir uma carga emocional intensa em cena e tenho facilidade para isso, por isso acho que me associam mais facilmente aos personagens intensos. Mas se o personagem for mais brando, ele também terá momentos de intensidade emocional (mesmo que mais internalizada). Só não me interesso por personagens “mortos”: aqueles que começam e acabam a história sem sair do lugar.

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