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Novela turca faz sucesso no Brasil
Trama dramática de "Mil e uma noites" caiu no gosto dos brasileiros
Publicado: 26/06/2015 às 09:15
Transmitida na Turquia como uma série, a história de Sherazade passou em 50 países. Foto: Band/Divulgação/
A trama caiu no gosto do público, fez a cantora Laís virar a rainha da sofrência com a música Eu só queria te amar e já abriu caminho para mais dois folhetins da mesma nacionalidade. Um deles - Fatmagul - estreará neste ano. O outro - Ezel - entra no ar em 2016. O sucesso não é pouco para uma produção que tem uma protagonista chamada Sherazade, inspirado na heroína da famosa obra As mil e uma noites, o que não é apenas uma coincidência.
[SAIBAMAIS]A história é simples e dramática: uma talentosa arquiteta, viúva e mãe de um garoto de cinco anos, sofre ao descobrir que o filho tem leucemia. Após meses, consegue uma doadora compatível, mas não tem o dinheiro para pagar o transplante. A saída é pedir dinheiro emprestado. E ouve uma proposta surreal do patrão: ele lhe dará a quantia se ela passar a noite com ele. A arquiteta aceita. E ambos se apaixonam.
Na Turquia, a produção foi exibida em formato de série e durou três anos (2006- 2009). A emissora gasta infinitamente menos comprando um folhetim de fora do que produzindo. Em tempos de crise, é uma boa pedida.
Fatmagul
Estupro coletivo e redenção
Prevista para ser lançada no segundo semestre, Fatmagul substituirá Mil e uma noites. A produção do Kanal D, maior emissora da Turquia, foi transmitida em 2010, com 80 capítulos. O enredo gira em torno de Fatmagul (Beren Saat), simples camponesa que está de casamento marcado. Mas tudo muda depois que a jovem é vítima de um estupro por parte de quatro mauricinhos. Um deles não participa do ato, mas, por não se recordar da noite, é consumido pelo sentimento de culpa e, para reparar um pouco do mal que teria causado a Fatmagul, a pede em casamento, o que livraria a família dela da “desonra”. A jovem aceita e os dois decidem recomeçar a vida em Istambul.
Sherazade
Nome polêmico
O diretor de conteúdo da Band, Diego Guebel, pensou em mudar o nome da personagem: “Não queria que houvesse confusão com a polêmica jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, mas desistimos”.
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