Entrevista Música nordestina para os baixinhos é tema de espetáculo das Fadas Magrinhas neste sábado Dupla apresenta músicas do cancioneiro popular nordestino no Teatro de Santa Isabel.

Publicado em: 06/06/2015 12:00 Atualizado em: 05/06/2015 14:34


Dupla é formada pelas gêmeas Aninha e Lulu. Crédito: Divulgação
Dupla é formada pelas gêmeas Aninha e Lulu. Crédito: Divulgação

Música da terra também para os baixinhos. Essa é a proposta do projeto Fadas Magrinhas, que se apresenta em duas sessões neste sábado (06), no Teatro de Santa Isabel. Formada pelas gêmeas Aninha e Lulu Araújo, a dupla apresenta repertório baseado em músicas que ouviam na infância. "Desde pequenas ouvimos os discos de Luiz Gonzaga, que é nossa maior inspiração", conta Lulu.

O sucesso é tamanho que a primeira sessão anunciada do espetáculo, às 16h30, já está esgotada, restando ingressos somente para a sessão extra, às 15h. Os ingressos custam R$ 20, à venda na bilheteria do teatro. Informações: 3355-3322.

Entrevista >> Fadas Magrinhas


Qual a expectativa para o show no Recife?
Estamos animadíssimas com o show em Recife por ser num lugar tão especial como o Teatro de Santa Isabel e por trazer para nossa cidade, onde tudo começou, esse show, que está cheio de novidades.

Como foi a escolha do repertório?
Ao longo dos nossos anos à frente das Fadas Magrinhas, muitas músicas cruzaram nossos caminhos. Para esse momento, escolhemos as canções que mais marcaram nossos shows. Com a direção de Luciano Pontes, o espetáculo traz uma nova dinâmica e com isso, acrescentamos canções novas, como Um dia Mais, de Públius.

Como surgiu a ideia do Fadas Magrinhas?
Fui (Lulu) professora de música durante 10 anos e em sala de aula comecei a sentir necessidade de apresentar um pouco da nossa cultura e dos nossos ritmos, mas não encontrava material acessível. Então comecei a gravar coisas em casa e levar para as aulas. Foi quando me ocorreu de convidar Aninha para fazermos um trabalho voltado para a Cultura e a Infância. Ela topou na hora e entrou de cabeça no projeto. Desde então, nos deliciamos nesse universo especial e encantador e junto com Hugo Linns, Publius lentúlus e Ricardo Fraga temos levado nossos sons e nossas músicas por onde passamos.

Quais artistas influenciaram a sonoridade do projeto?
Sempre  gostamos muito de cantar e ouvir músicas. Nossa família é toda do interior  do estado e sempre ouvimos muito Luiz Gonzaga. Desde pequenas ouvimos os LPs do Gonzagão, sem dúvida nossa grande inspiração. Alem disso, sempre participamos das festas carnavalescas e do São João, o que também nos fez gostar muito de Frevo, Maracatu, Ciranda, caboclinho, forró, baião e por aí vai. E de um tempo para cá, as referências nacionais da música para criança, como Toquinho e Vínicius, Hélio Ziskind, Palavra Cantada, Adriana Partimpim, Banda Mirim, Chico césar e Zeca Baleiro.



Qual a parte mais fácil e a parte mais difícil de apresentar um show voltado para o público infantil?
A parte mais fácil é o show em si, quando cantamos e nos encantamos com esse público tão especial e cheio de envolvimento. A parte mais difícil é preparar o espetáculo, escolher o repertório, pensar nas interações, nos arranjos, figurino, cabelo e cenário.

Alguma mensagem para quem for conferir o show?
Esperamos que todos estejam abertos para entrarem na viagem e na brincadeiras que preparamos com tanto carinho.

Como está sendo o retorno, tanto das crianças, como dos adultos, à nova turnê?
Como o show tem muitas referencias de ritmos pernambucanos, estávamos receosas de tocar em outros estados. Porém a receptividade foi incrível. Em todos os shows que fizemos, houve uma grande empatia e interação do público. Logo vimos que criança é criança em todo lugar e que um trabalho feito com seriedade e cuidado é sempre bem recebido.

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