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"Quero provar: posso ser uma realidade", diz John Geração, nova voz do forró pernambucano
Aos 18 anos o cantor comanda festa temática e apresenta repertório autoral, no Baile Perfumado
Por: Marina Simões - Diario de Pernambuco
Publicado em: 15/05/2015 18:40 Atualizado em: 15/05/2015 18:29
Foto: Rafa Araujo/Divulgação |
Ser apontado como possível promessa para o São João 2015 traz uma carga de responsabilidade redobrada para o cantor John Geração, de 18 anos, com shows marcados no interior pernambucano em Serra Talhada, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Gravatá e ainda Fortaleza e Maceió. No Recife, ele comanda o São John Tcheco, neste sábado (16), no Baile Perfumado.
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John iniciou a carreira há três anos, mas, somente há pouco mais de seis meses, tem alcançado maior projeção no estado. “Ele é que o mais se destaca no momento com um ‘suingue forrozado’. O que temos de mais parecido com o padrão nacional e tem potencial para estourar”, observa Junior Moreno, locutor da Clube FM.
“É um menino que já tem presença de palco expressiva e conseguiu atingir o público quando a cidade sentia falta de uma novidade. John vem despontando como um dos artistas mais completos”, pontua o empresário André Cavalcanti, sócio do Villaarena, a ex-Pink Elephant, em Boa Viagem. Foi na boate que o cantor estreou o primeiro projeto dedicado ao forró.
John Geração tem recebido grande suporte na carreira, além da espontaneidade de palco e da voz marcante. “Não há uma receita para o sucesso, mas as ferramentas que existem estão sendo usadas”, explica o pai, produtor e empresário Miguel Barbosa. É preciso uma música forte, lotar as casas de shows por onde passa e um bom bordão. Tudo isso ele já tem. E já entrou na onda dos principais artistas do gênero - que distribuem bonés e copos personalizados com seu selo. “Alguns elementos estão sendo testados para ver o que mais combina com o estilo dele. Não é algo que se ache com facilidade. Todo mundo começa imitando alguém, mas é preciso trabalhar para se manter e construir uma identidade própria", explica o produtor.
O cantor apadrinhado por Gabriel Diniz, uma de suas fontes de inspiração, faz uma média 16 a 20 shows por mês, e não se limita à apresentações na capital pernambucana. “A comparação existe e acredito que seja uma coisa boa. Todos os cantores que chegaram ao sucesso foram comparados com quem já estava lá. Tento trazer a minha verdade”, comenta o artista.
Serviço
São John Tcheco - John Geração, Ramon Schinayder, Bonde do Tigrão e Royal
Quando: Sábado (16), às 22h
Onde: Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390, Prado)
Ingressos: R$ 70
Informações: 3033-4747
Sua desenvoltura no palco é muito elogiada, como construiu essa marca?
Acho que foi uma coisa natural. Me envolvo com o público. Trabalho com emoções das pessoas, sou novo e brincalhão, isso acaba dando certo. Gosto de fazer algo para tirar a galera da zona de conforto e extravasar. No meu show quero que as pessoas cantem, gritem, se divirtam.
Seu nome foi recém-lançado e já está na boca da galera. Como aconteceu tão rápido?
Demoramos cerca de três anos para chegar neste formato. Há cerca de seis meses focamos no John Geração, o trabalho ficou mais profissional e os resultados começaram a fluir melhor. Fico muito feliz por isso. Não tem como não se empolgar com esse projoeto. Quero provar que posso ser uma realidade e trabaho muito em função disso.
Você é comparado a outros artistas, como o Gabriel Diniz. O que acha disso?
Acredito que isso seja uma coisa boa. Todos os cantores que chegaram ao sucesso foram comparados com quem já estava na estrada antes. O meio do forró costua comparar os veteranos com com quem está chegando. Você tem que ser aquilo que é, independente disso. Com o tempo, vai se diferenciando de outros. Ser comparado com o GD é uma honra.
Como compõe suas músicas?
Sempre gostei de música e flertava com esse meio, mas não sabia por onde começar. Quando as pessoas que já tinham banda incentivaram e elogiaram o que fazia, percebi que poderia melhorar alguns aspectos. Foi quando comecei a acreditar nisso. A primeira música compus aos 14 anos.
Que tipos de música costuma ouvir?
Minha paixão é forró. Fico sempre antenado para ver o que está rolando no mercado. Ouço muito Dorgival Dantas, Gabriel Diniz, Wesley Safadão e todas as influências desse meio.
Além de cantor, você cursa Fisioterapia, como divide o tempo para as duas atividades?
Não é facil, mas acredito que há tempo para tudo. Por enquanto estou amadurecendo o projeto e dá para conciliar. Sou muito novo e tenho que fazer essas loucuras mesmo.
+bordões
Wesley Safadão - Avisa que eu cheguei, Vai safadão
Gabriel Diniz - #siiiiim, mainhaaa!
Aviões do Forró - Quem é aviãozeiro grita ui
Forró Pegado - tchacatchá, vibe surreal
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