Histórias
Literatura vira metódo de defesa de indígenas com destaque no mercado
Por: Vanessa Aquino - Correio Braziliense
Publicado em: 19/04/2015 09:03 Atualizado em:
Mesmo com ameaças, a cultura dos povos indígenas brasileiros resiste também em forma de literatura. As histórias passadas de geração para geração, antes por meio da linguagem oral, agora são registradas por antropólogos e pelos próprios membros de diferentes etnias, que adotaram a escrita como importante meio de apresentar ao mundo a riqueza de mitos e tradições dos povos indígenas.
Entre os nomes mais famosos estão Daniel Mundukuru, Davi Kopenawa, Ailton Krenak, Carlos Tiago Haki’y, Eliane Potiguar, Ely Macuxi, Cristino Wapixana, Rony Wasiry Guará e Elias Yaguakãg. Alguns desses escritores se destacam no mercado editorial e são presença constante em feiras do livro pelo mundo, como aconteceu no Salão do Livro de Paris deste ano, quando o Brasil foi homenageado.
Daniel Munduruku, escritor indígena com 45 livros publicados, esteve no Salão de Paris e costuma ser presença garantida na maioria dos eventos do gênero, quando se discute cultura e literatura indígena em mesas e palestras. Nascido em uma pequena aldeia da etnia Munduruku — perto de Belém —, Daniel escreve livros voltados principalmente para as crianças. É um dos poucos nativos da geração que aprendeu a ler e usa a literatura para dar aos povos indígenas o seu lugar na história do Brasil e para lutar contra o preconceito do qual ainda são vítimas hoje.
Entre os nomes mais famosos estão Daniel Mundukuru, Davi Kopenawa, Ailton Krenak, Carlos Tiago Haki’y, Eliane Potiguar, Ely Macuxi, Cristino Wapixana, Rony Wasiry Guará e Elias Yaguakãg. Alguns desses escritores se destacam no mercado editorial e são presença constante em feiras do livro pelo mundo, como aconteceu no Salão do Livro de Paris deste ano, quando o Brasil foi homenageado.
Daniel Munduruku, escritor indígena com 45 livros publicados, esteve no Salão de Paris e costuma ser presença garantida na maioria dos eventos do gênero, quando se discute cultura e literatura indígena em mesas e palestras. Nascido em uma pequena aldeia da etnia Munduruku — perto de Belém —, Daniel escreve livros voltados principalmente para as crianças. É um dos poucos nativos da geração que aprendeu a ler e usa a literatura para dar aos povos indígenas o seu lugar na história do Brasil e para lutar contra o preconceito do qual ainda são vítimas hoje.
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