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Carreira A atriz Letícia Colin vive personagem mais madura em Ponte aérea A paulista está com trabalhos na televisão, no cinema e, em breve, estreará espetáculo teatral e novo filme

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 29/03/2015 09:00 Atualizado em: 27/03/2015 16:49

Atriz contracena romance com Caio Blat em Ponte aérea - Foto: Paris Filmes/Divulgação (Foto: Paris Filmes/Divulgação)
Atriz contracena romance com Caio Blat em Ponte aérea - Foto: Paris Filmes/Divulgação


Letícia Colin vive uma fase mais madura na carreira. Aos 25 anos, acumula trabalhos na televisão, no cinema e no teatro simultaneamente. Atualmente, a paulista pode ser vista no filme Ponte aérea, de Julia Rezende, na novela Sete vidas (TV Globo), na segunda temporada da série Amor Veríssimo (GNT) e, em breve, no musical Mas por quê?! - A história de Elvis no teatro e o filme Amor em Sampa, um musical dirigido por Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli.

Em Ponte aérea, no qual contracena com Caio Blat (Bruno), ela vive Amanda, de 28 anos, uma típica paulista, workaholic, publicitária bem-sucedida e independente. Já em Sete vidas, a ex-apresentadora do TV Globinho interpreta Elisa, uma personagem com anorexia. A rotina da paulista é puxada, tal como a personagem do longa-metragem. “Com menos glamour, mas igual a Amanda”, ratifica.



Em Ponte aérea, Amanda se encaixa no perfil de mulheres contemporâneas, com posturas mais feministas. Você se parece com ela?

Eu trabalho muito desde pequena. Comecei aos 9 anos. Sou muito independente. Mas não tenho essa ilusão de que não preciso de alguém para ser feliz. Sou aberta, mas desejo esse lado de ter família, casar. Ainda não aconteceu, mas eu gosto de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Amanda é muito durona. E eu sou extremamente afetiva. Eu tive que trabalhar esse lado mais pragmático. Ela tem uma coisa mais séria, sóbria. Eu era muito mais doce que Amanda.

O filme faz comparações entre o carioca e o paulista. Apesar de você ser de São Paulo, o seu temperamento se parece mais com o de Bruno (carioca) ou Amanda?

Eu já oscilei muito. Eu moro há mais de dez anos no Rio. Eu acho que nenhum dos dois. No aspecto sentimental, eles não estão preparados para amar. Estão sem foco nisso cada um por um motivo. Eu já me fechei para o amor por preguiça, pressa e medo de amar. Tive fases de perder o timing, como o personagem de Caio. Atualmente, estou no momento diferente. Estou namorando, super firme, sem essas questões que eles vivem no filme.

Para Ponte aérea e Sete vidas, você teve que emagrecer. Você se cobra muito com relação à balança?

As pessoas sempre têm essa cobrança, né? Eu tenho a consciência de que o corpo é importante para o meu trabalho. Geralmente, pego leve comigo mesma. Mas não vou poder fazer isso nesse personagem, que tem problema com anorexia. Geralmente, tenho dois pesos. Um quando estou trabalhando e outro quando não. Mas estou gostando dessa fase de aprender sobre alimentação, com acompanhamento médico. Minha profissão tem poucas coisas chatas. Isso é uma delas, mas tento lidar da melhor maneira possível. Toda mulher gosta de se sentir mais magra. Não estou sofrendo com isso.

O que pode adiantar do musical Mas por quê?! - A história de Elvis?

Será meu quinto musical. Eu sou fã de Elvis Presley. A peça fala sobre um passarinho que morre, chamado Elvis. O espetáculo faz um paralelo com a história da perda com as músicas do cantor. Fala sobre as coisas que findam, ciclos, perdas, como se apegar e solucionar. Vamos passar um mês no Rio, depois dois meses em São Paulo e vamos rodar o país. Queremos ir para o Recife.

NÚMEROS

7
Novelas

6
Peças de teatro

5
Quilos perdidos para viver Elisa em Sete vidas

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