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Militante do MST atropelado em protesto está em coma

Motorista que atropelou integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fugiu do local sem prestar socorro


Dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram atropelados na manhã desta terça-feira (15), durante a Marcha em Defesa da Reforma Agrária e da Democracia, realizada na Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife. Um dos militantes, Gideone Sidônio de Menezes Filho, está em coma após sofrer traumatismo craniano. O motorista que causou o atropelamento fugiu do local sem prestar socorro.

O ato, que reuniu centenas de trabalhadores do campo, transcorria de forma pacífica quando foi abruptamente interrompido pelo avanço de um veículo sobre o bloqueio montado pelos manifestantes, nas imediações do Compaz Ariano Suassuna. De acordo com o MST, o condutor ignorou a sinalização e invadiu o espaço ocupado pelos militantes.

Gideone foi socorrido por equipes de emergência e inicialmente encaminhado à UPA dos Torrões, onde precisou ser entubado. Ele deve ser transferido para o Hospital da Restauração, referência em traumas na capital pernambucana. A segunda vítima sofreu apenas escoriações leves e passa bem.

A placa do carro foi repassada às autoridades e a polícia está atuando na identificação do condutor, que poderá responder criminalmente pelo atropelamento. O MST informou que está tomando todas as medidas legais cabíveis para garantir que o responsável seja responsabilizado.

A deputada estadual Rosa Amorim (PT), militante  do movimento, se pronunciou nas redes sociais: “Não permitiremos que o ódio faça mais vítimas! Pedimos justiça pelo nosso companheiro que se encontra em estado grave. Que o responsável por esse crime de ódio seja identificado e punido pelo crime que cometeu.”

A marcha desta terça-feira foi parte de uma agenda nacional de mobilizações do MST em defesa da reforma agrária, da democracia e de políticas públicas para a agricultura familiar. Mesmo com o incidente, o movimento afirmou que seguirá com sua programação e reforçou o apelo por justiça.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco