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Saiba onde encontrar soro para raiva humana em Pernambuco

Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou como funciona o protocolo de atendimento para evitar a contaminação

Publicado em: 14/01/2025 12:44 | Atualizado em: 14/01/2025 13:52

 (Divulgação/SES)
Divulgação/SES
Após registrar a primeira morte por raiva humana em oito anos, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou a lista de hospitais que oferecem atendimento antirrábico e possuem soros disponíveis para tratar a doença. 

A morte de Ivonete Maria da Silva, de 56 anos, que foi atacada por um sagui em Santa Maria do Cambucá, no Agreste de Pernambuco, acendeu um alerta sobre o perigo da raiva no Estado. O caso foi o primeiro registrado desde 2017. 

Confira os hospitais e endereços para atendimento antirrábico em Pernambuco:

Região Metropolitana do Recife

Policlínica Lessa de Andrade (81) 3355-7800 

Hospital Jaboatão Prazeres (81) 3184-4174 

Hospital João Murilo de Oliveira (81) 3526-8833 

Serviço de Pronto Atendimento Olinda (81) 3301-6315 

Hospital de Igarassu (81) 3543-0566 

Interior do Estado

Limoeiro: Hospital Regional José Fernandes Salsa (81) 3628-8800 

Goiana: Hospital Belarmino Correia (81) 3626-8639 

Caruaru: Hospital Mestre Vitalino (81) 3725-7750 

Garanhuns: Hospital Regional Dom Moura (87) 3761-8104 / 8136 

Arcoverde: Hospital Regional Ruy de Barros Correia (87) 3821-8300 

Palmares: Hospital Regional de Palmares Sílvio Magalhães (81) 3661-8400 

Salgueiro: Hospital Regional Inácio de Sá (87) 3871-8300 

Petrolina: Hospital Universitário da UNIVASF (87) 2101-6500 

Ouricuri: Hospital Regional Fernando Bezerra (87) 3874-4857 

Afogados da Ingazeira: Hospital Regional Emília Câmara (87) 3838-8845 

Serra Talhada: Hospital Professor Agamenon Magalhães (87) 3831-9600 

Protocolo para Tratamento da Raiva 

O tratamento contra a raiva humana segue as orientações do Ministério da Saúde e varia de acordo com o tipo de animal envolvido no acidente (doméstico ou silvestre) e as características da mordida ou arranhadura. Veja: 

  • 1. Animais silvestres (como morcegos, saguis, macacos): 
Protocolo obrigatório: É necessário aplicar o esquema completo de tratamento, independentemente da localização da mordida ou arranhadura no corpo. Inclui a aplicação de soro antirrábico (imediatamente) e quatro doses de vacina antirrábica. 

  • 2. Animais domésticos (cachorros e gatos): 
A conduta depende de dois fatores principais: Se o animal pode ser monitorado e a localização da mordida ou arranhadura. 

Quando o animal NÃO pode ser monitorado (animal de rua ou desaparecido): 

Realiza-se o esquema completo de tratamento, com a aplicação de soro antirrábico e quatro doses da vacina antirrábica. 
 
Quando o animal PODE ser monitorado (animal conhecido): 

  • Casos de mordida em extremidades (mãos, pés ou rosto): 
Tratamento imediato: Aplicação de soro e quatro doses de vacina, pois essas áreas possuem alta vascularização e maior risco de disseminação rápida do vírus. 

  • Casos de mordida em outras áreas (braços, pernas ou barriga): 
Recomenda-se monitorar o animal por 15 dias e durante esse período, é fundamental observar os sinais de raiva no animal, como: Agressividade, salivação excessiva, dificuldade para engolir, paralisia ou mudanças de comportamento. 

Animais com raiva geralmente morrem em até 7 dias após apresentarem os primeiros sintomas. 

Se o animal não apresentar sintomas, o tratamento pode ser suspenso. Caso haja qualquer alteração no comportamento ou saúde do animal, o tratamento deve ser iniciado imediatamente.  

Por que o tratamento é feito dessa forma? 

Soro antirrábico: Contém anticorpos que combatem o vírus assim que entram no organismo, proporcionando uma defesa imediata. 

Vacina antirrábica: Estimula o sistema imunológico a produzir seus próprios anticorpos, criando uma proteção de longa duração contra o vírus.

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