Moradores do bairro do Paissandu, na área central do Recife, denunciaram que um terreno, onde funcionava uma unidade do colégio GGE, está abandonado e sendo alvo constante de furtos. A situação, segundo eles, coloca em risco sua segurança.
“Nosso prédio é colado, muro com muro, com o terreno. Estamos nos sentindo muito vulneráveis. A gente vê direto os ladrões, em plena luz do dia, roubando as coisas. Está entregue à sorte. Nada está sendo feito e isso me deixa muito aflita”, relatou a moradora Beatriz Sousa, de 26 anos.
João se ofereceu para acompanhar a equipe. Com paredes descascando e prédios destelhados, o local tinha tetos de pvc jogados pelos corredores, fezes humanas pelos cantos e apenas uma porta. Em dado momento João se afastou e Tiago caminhou com a reportagem. “Eles pegam esses fios aqui para vender e comprar droga”, disse se referindo a uma parede aberta.
Questionado o que ele fazia com o arco de serra, Tiago respondeu que “é difícil, às vezes dá pra tirar uns ferros, mas pegamos mais o que está no chão jogado”. Os três homens saíram do terreno em silêncio.
A unidade GGE Paissandu fechou após a pandemia em 2022. Procurada pelo Diario, a assessoria do colégio informou que o terreno foi vendido, mas até a publicação dessa matéria não informou quando e nem a quem.
O Diario procurou, também, a Vigilância Ambiental, locada na Prefeitura do Recife, e foi informada que estão checando com o distrito do local para averiguar a situação do terreno.
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