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Comemoração

30 anos da Central de Transplante: sobe 10% o número de transplantados no Estado

Órgão vai celebrar aniversário nesta quinta-feira (19), na sede do Cremepe

Publicado em: 18/12/2024 12:11 | Atualizado em: 18/12/2024 12:25

A Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) completa 30 anos de existência e vai celebrar num evento nesta quinta-feira (19), na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), às 19h.  Além da data especial, o CT comemora o aumento do número de transplantes realizados em 2024.

 

De janeiro a novembro deste ano,  foram realizados 1.548 procedimentos, enquanto que em 2023, foram 1.408.  O aumento foi de 10%. “A Central de Transplante de Pernambuco atua 24 horas, regulando a lista dos receptores de órgãos e tecidos na lista de transplantes, recebe notificações de potenciais doadores com diagnóstico de morte encefálica e articula a logística que torna a cirurgia de transplante possível’,  detalhou o coordenador da Central de Transplantes do Estado, André Bezerra.

 

O Estado possui nove instituições credenciadas para a realização de transplantes de órgãos, sendo elas: o Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape), o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), o Hospital das Clínicas (HC), o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), o Real Hospital Português (RHP), o Hospital Santa Joana, o Hospital da Unimed, o Memorial São José e o Hospital Jayme da Fonte. Para o transplante de tecidos (córneas), Pernambuco conta com outros 13 estabelecimentos aptos, entre clínicas e hospitais.

 

A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, reforça a importância da doação de órgãos. “A Central de Transplantes é uma importante unidade que lida com a esperança de trazer vida a quem está precisando de um órgão e por isso é tão necessário celebrar esta data.  Você que é doador, avise aos seus familiares. Só tem transplante se tiver doação”, disse.

 

 Quem Pode Doar

 

 

Existem dois tipos de doadores: o doador vivo, que é uma pessoa maior de idade, juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que o procedimento não prejudique sua própria saúde.

 

O doador falecido que é qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica, geralmente causada por traumatismo craniano, AVC (derrame cerebral), anóxia, entre outros, ou com morte por parada cardiorrespiratória (parada cardíaca).

 

Os órgãos do doador falecido podem ser órgãos, como rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino, além de tecidos, como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

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