Prisão Preventiva
Mulher que levou tapa de policial após agredir a própria filha permanecerá presa
A Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva no último sábado (27), em seguida, a mulher foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, na capital pernambucana
Publicado em: 30/04/2024 08:42 | Atualizado em: 30/04/2024 08:52
A mulher de 27 anos, que teve sua identidade preservada, levou um tapa da policial após espancar a própria filha de 11 anos. (Foto: Reprodução/Internet) |
A mulher que espancou a própria filha de 11 anos já está na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, onde permanecerá presa, aguardando julgamento. O caso ganhou repercussão após o vídeo de uma policial dando um tapa na acusada de agredir a própria filha, na última sexta-feira (26).
Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que “houve a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva” na sessão de audiência de custódia, ocorrida no último dia 27 de abril. O nome da mulher está preservado para proteção da criança.
Também segundo o TJ, ela foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, situada no bairro de Engenho do Meio, no Recife (PE). De acordo com o órgão, o processo referente ao caso foi distribuído na 1ª Vara Criminal de Vitória de Santo de Antão.
Relembre o caso
No último dia 26 de abril, o vídeo de uma policial militar dando um tapa no rosto de uma mãe acusada de espancar a própria filha repercutiu nas redes sociais.
A policial em questão é Fabíola Aniely da Conceição. Ontem (29), a PM se pronunciou por meio de vídeo no Instagram, falou sobre sua conduta e disse estar preocupada com a criança.
“Hoje, minha maior preocupação não é se vou ser punida ou não, a minha principal preocupação é a saúde da criança, como ela está, porque ela sofreu agressões físicas e psicológicas.”, declarou.
Na ocasião da prisão da mulher em flagrante, Fabíola foi flagrada no vídeo dizendo “Foi tu que ‘fizesse’ isso com ela, não foi? Pronto, você não gosta de bater, né?”, disse a PM ao dar o tapa. Com a ajuda de outro policial, ela rendeu a mulher e a algemou.
Segundo a conselheira tutelar Alzenir Vasconcelos, a mãe bateu na menina porque foi acordada pela briga de outros dois filhos que estavam jogando videogame. A acusada não teve nome divulgado para a preservação da identidade da criança.
Em outro registro, a menina aparece com hematomas e relatando que está com a perna “dormente”, enquanto os vizinhos comentam que precisam levá-la para uma unidade hospitalar. Funcionários do Hospital João Murilo de Oliveira acionaram o Conselho Tutelar, que também recebeu fotos e vídeos do ocorrido.
“O papel do conselho tutelar é de colocar a criança em local salvo e seguro e zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, haja vista que tudo que ocorre com crianças e adolescentes fica sob segredo de justiça. Enquanto a guarda da criança compete ao juiz”, destacou a conselheira tutelar Alzenir Vasconcelos.
Conforme divulgado pela Polícia Militar, outras informações sobre a ocorrência serão repassadas após a conclusão do procedimento.
“A Polícia Militar informa que para qualquer procedimento administrativo de avaliação da conduta policial o prazo para a apuração dos fatos é de 30 dias, podendo ser prorrogado, dependendo da necessidade da investigação”, disse a corporação em nota divulgada neste domingo (28).
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS