Fuzil belga avaliado em R$ 100 mil é apreendido com dupla contratada executar rival na guerra do tráfico em Itamaracá

A guerra do tráfico entre facções rivais, em Itamaracá, no Grande Recife, chama atenção da polícia por causa do armamento utilizado.

 

O Grupo de Operações Especiais (GOE) apresentou, nesta terça (27), um fuzil calibre 762 apreendido com dois suspeitos de integrar um grupo contratado para executar rivais na ilha.

 

Avaliada em R$ 100 mil, a arma é fabricada na Bélgica e tem uso restrito das Forças Armadas. 

 

Segundo a polícia, esses grupos criminosos rivais que disputam o controle do tráfico de drogas na Ilha de Itamaracá e são responsáveis po homicídios e tentativas de homicídios.

 

A polícia ainda está investigando se há relação deles com as mortes de duas crianças, nas últimas semanas. 

Eles foram monitorados pelo  GOE.

 

Informações dão conta de que criminosos se preparavam para matar um desafeto no bairro do Pilar.

 

Na memsa área, foram assassinados o bebê Gael do Carmo, de 10 meses, no sábado (17), e Jackson Dantas, de 10 anos, na quinta (22). 

 

Nesta terça (27), a Polícia Militar informou que apreendeu um menor envolvido em um desses crimes.

 

A PM disse que o jovem confessou a participação no assassinato de Jackson.

 

O ataque feriu odois irmãos dele, também crianças.  

 

 

A polícia disse que os dois homens foram localizados em uma casa, no bairro da Baixa Verde, em Itamaracá.

Os nomes dos  suspeitos não foram divulgados. 

 

Eles foram autuados pelo crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (Art. 16 da Lei 10.826/03).

Contra um deles constavam três Mandados de Prisão em aberto, todos pela prática de homicídios.

Um dos mandados é referente a tentativa de homicídio que vitimou a adolescente Caylane Vitória Cabral Campelo.

Elas ficou tetraplégica. após ser baleada no  12 de janeiro deste ano, no bairro de Brasília Teimosa, no Recife.

"É na guerra muita sangrenta que está acontecendo lá. A gente pode afirmar que todos os suspeitos têm relação com uma facção que disputa o território do tráfico de drogas em Itamaracá. Eles foram mandados pra lá, alugaram uma casa de veraneio, para atuar na guerra do tráfico. Eles cometeram crimes na Ilha e poderia gerar muito mais mortes nesse conflito", sobre o delegado José Tenório, do GOE.