Vida Urbana
AGRESTE
Reducandos realizam serviços itinerantes em oito museus de Caruaru
Publicado: 30/11/2021 às 12:03

/Foto: Divulgação
Num dia eles estão no Museu do Barro, no outro são encaminhados para o Vitalino, depois para o da Fábrica Caroá, assim vão os reeducandos do regime aberto e livramento condicional dando reforço à limpeza e conservação de oito museus na cidade de Caruaru, agreste do estado. O grupo, acompanhado pelo Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sjdh) faz parte da equipe da Fundação de Cultura.
Nos locais eles realizam limpeza da área externa, como capinação e recolhimento de entulho; realocação de mobiliário de um lugar para outro; montagem e desmontagem de algumas exposições com peças em vidro e ferro.
“A contratação de mão de obra carcerária contribui diretamente para a redução dos índices de violência. Eles exercem atividades diversas em ruas, praças e nos equipamentos culturais, como os museus, dando apoio significativo para a conservação dos acervos”, destaca o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Para o coordenador dos Museus de Caruaru, George Pereira, o grupo cumpre direitinho as atividades. “Por se tratar de equipamentos culturais que exigem cuidados, é necessário que a gente fique junto para orientá-los, mas eles acabam realizando os serviços de forma satisfatória, e se dedicam ao que fazem”, explica.
Os equipamentos que recebem reeducandos são: Museu do Forró Luiz Gonzaga; Museu do Barro Espaço Zé Caboclo; Museu da Fábrica de Caroá; Memorial da Cidade de Caruaru; Museu do Cordel Olegário Fernandes; Casa da Cultura José Condé; Casa-Museu Mestre Vitalino; e Memorial Mestre Galdino.
R. L. S. está no regime aberto e trabalha na Fundação de Cultura há três anos, nos serviços de limpeza de salas, mas, quando necessário, integra a equipe dos museus. “Gosto do que faço, porque sei que estou voltando para a sociedade, e o ambiente de trabalho nos museus é lindo!”, revela a reeducanda.
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