Vida Urbana
CRIME
Mulher assassinada ao sair de restaurante na Zona Norte era ativista dos Direitos Humanos
Publicado: 30/04/2021 às 15:00
/Foto: Reprodução/Internet
Emmanuelly Carolina, morta a tiros ao sair de um restaurante na Encruzilhada, na Zona Norte do Recife, era ativista dos Direitos Humanos e prestava apoio a familiares de presos. O assassinato da moça, sob investigação policial, foi registrado por câmaras de segurança do estabelecimento na tarde dessa quinta.
A mulher era a presidente do Canta Liberdade, grupo fundado por ela mesma, e direcionado à prestação de serviço e apoio a familiares de pessoas privadas de liberdade. Frequentemente, a página expõe denúnicias de falta de informação e até agressões a presos em unidades prisionais do estado. Emanuelly, que tem um familiar preso, gerenciava as redes sociais do grupo e também aparecia como a porta-voz desses parentes de forma pública.
Além de denunciar maus-tratos, o Canta Liberdade atuava como canal de informação para essas famílias. Nas postagens, era comum Carol, como era conhecida pelas mulheres que acompanham a página, aparecer fazendo cobranças aos órgãos públicos sobre as condições precárias oferecidas dentro do sistema carcerário.
Recentemente, junto a outras esposas de reeducandos, a militante passou a cobrar o retorno das visitas presenciais nos presídios. Em março, uma publicação denuncia a falta de informações sobre a situação de um reeducando que havia sido agredido no presídio de Itaquitinga.
"É verdade que no sábado teve mais uma ocorrência de agressão grave em Itaquitinga, mas felizmente sem morte. O preso foi encaminhado para o hospital. O que pesa nesse caso é a falta de informação da unidade prisional e a falta de respeito com a família, pois a ocorrência foi no sábado e a família só tomou conhecimento na segunda-feira, através do hospital", diz a postagem. Em abril deste ano, outra denúncia de violência foi feita, dessa vez sobre a atuação dos chaveiros da unidade prisional localizada na Mata Sul do estado.
Além de ativista e presidente do Canta Liberdade, Emanuelly fazia parte da Comissão Popular da OAB.
A mulher era a presidente do Canta Liberdade, grupo fundado por ela mesma, e direcionado à prestação de serviço e apoio a familiares de pessoas privadas de liberdade. Frequentemente, a página expõe denúnicias de falta de informação e até agressões a presos em unidades prisionais do estado. Emanuelly, que tem um familiar preso, gerenciava as redes sociais do grupo e também aparecia como a porta-voz desses parentes de forma pública.
Além de denunciar maus-tratos, o Canta Liberdade atuava como canal de informação para essas famílias. Nas postagens, era comum Carol, como era conhecida pelas mulheres que acompanham a página, aparecer fazendo cobranças aos órgãos públicos sobre as condições precárias oferecidas dentro do sistema carcerário.
Recentemente, junto a outras esposas de reeducandos, a militante passou a cobrar o retorno das visitas presenciais nos presídios. Em março, uma publicação denuncia a falta de informações sobre a situação de um reeducando que havia sido agredido no presídio de Itaquitinga.
"É verdade que no sábado teve mais uma ocorrência de agressão grave em Itaquitinga, mas felizmente sem morte. O preso foi encaminhado para o hospital. O que pesa nesse caso é a falta de informação da unidade prisional e a falta de respeito com a família, pois a ocorrência foi no sábado e a família só tomou conhecimento na segunda-feira, através do hospital", diz a postagem. Em abril deste ano, outra denúncia de violência foi feita, dessa vez sobre a atuação dos chaveiros da unidade prisional localizada na Mata Sul do estado.
Além de ativista e presidente do Canta Liberdade, Emanuelly fazia parte da Comissão Popular da OAB.
Entenda o caso:
Emmanuelly Carolina Barbosa Fragoso, de 33 anos, tinha acabado de almoçar em um restaurante localizado na Encruzilhada, na Zona Norte do Recife. O vídeo de uma câmara de segurança do estabelecimento mostra quando ela sai do local e vai conversar com um homem, que nas imagens aparece sentado em uma cadeira na calçada da Rua Inácio Galvão dos Santos.
Cerca de um minuto depois, um Fox branco para na via e um homem de camisa azul e calça jeans desce correndo e efetua diversos disparos contra a vítima. Um segundo homem de camisa e bermuda preta aparece depois e também atira várias vezes depois de Emanuelly já estar caída. Um deles, puxa a bolsa da moça e, em seguida, ambos fogem.
Ainda próximo ao local do assassinato, o motorista perdeu o controle do carro na rua Fernando César. Na ocasião, o veículo capotou e, mais na frente, os dois roubaram um carro e seguiram em fulga. Posteriormente, o veículo foi encontrado abandonado no bairro de Dois Unidos. O carro passou por uma perícia e dentro dele foram encontrados a bolsa e documento da vítima, além de um celular, um revolver e uma espécie de carta.
O delegado João Felipe Furtado disse que, além de latrocínio - roubo seguido de morte - outra hipótese pode ser considerada sobre o caso. "A bolsa foi levada. Mas além disso outra possibilidade, somada a essa situação, realmente vai ser tratada".
Emmanuelly Carolina Barbosa Fragoso, de 33 anos, tinha acabado de almoçar em um restaurante localizado na Encruzilhada, na Zona Norte do Recife. O vídeo de uma câmara de segurança do estabelecimento mostra quando ela sai do local e vai conversar com um homem, que nas imagens aparece sentado em uma cadeira na calçada da Rua Inácio Galvão dos Santos.
Cerca de um minuto depois, um Fox branco para na via e um homem de camisa azul e calça jeans desce correndo e efetua diversos disparos contra a vítima. Um segundo homem de camisa e bermuda preta aparece depois e também atira várias vezes depois de Emanuelly já estar caída. Um deles, puxa a bolsa da moça e, em seguida, ambos fogem.
Ainda próximo ao local do assassinato, o motorista perdeu o controle do carro na rua Fernando César. Na ocasião, o veículo capotou e, mais na frente, os dois roubaram um carro e seguiram em fulga. Posteriormente, o veículo foi encontrado abandonado no bairro de Dois Unidos. O carro passou por uma perícia e dentro dele foram encontrados a bolsa e documento da vítima, além de um celular, um revolver e uma espécie de carta.
O delegado João Felipe Furtado disse que, além de latrocínio - roubo seguido de morte - outra hipótese pode ser considerada sobre o caso. "A bolsa foi levada. Mas além disso outra possibilidade, somada a essa situação, realmente vai ser tratada".
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