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Com novo registro de queda de marquise, Recife discute segurança dos edifícios

Queda de estrutura deixou uma pessoa ferida, nesta terça-feira, em Brasília Teimosa

Publicado em: 02/03/2021 16:15 | Atualizado em: 02/03/2021 18:19

 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação

Parte de uma marquise desabou, nesta terça-feira (2), no bairro da Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. O acidente foi registrado em um estabelecimento comercial da Rua Arabaiana, em um trecho bastante movimentado da comunidade. Segundo populares, uma mulher que se aproximava da calçada chegou a ser atingida pela estrutura e teve ferimentos leves na perna.

De acordo com a Defesa Civil do Recife (Sedec), foi realizado o isolamento da área, recomendando aos responsáveis pela loja a desobstrução do local, com a retirada de partes  que ainda apresentam risco de queda. Ainda conforme o órgão, após a devida recuperação, o ponto comercial poderá voltar ao funcionamento normal.

Discussão
A Câmara Municipal do Recife promove, nesta quinta-feira (4), às 10h, uma reunião pública para discutir a garantia da segurança e a fiscalização das marquises dos edifícios na cidade do Recife. Entre os convidados estarão Juliana Barreto, membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PE); Iana Laudemir, do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE); Ivan Cunha, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PE); Cássio Sinomar, secretário de Defesa Civil; major Flávio Cysneiros, do Corpo de Bombeiros de Pernambuco; Márcio Gomes, do Sindicato da Habitação (Secovi); e Marta Lima, da Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon). O encontro é organizado pelo vereador Luiz Eustáquio.

Histórico
Uma mulher morreu, no último dia 8 de fevereiro, após ser atingida na cabeça por parte da fachada que se desprendeu do Edifício São Cristóvão, localizado na Rua da Aurora, no Centro do Recife. De acordo com a polícia, que instaurou inquérito para apurar o caso, a cuidadora de idosos Célia Cesária de Barros, de 60 anos, residia no bairro da Joana Bezerra e fazia, rotineiramente, o mesmo trajeto do trabalho para casa. Segundo a Defesa Civil, a construção apresentava má condição de conservação e um parecer conclusivo deveria ficar pronto em até 15 dias, apontando recomendações.
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