Violência
Pernambucana e amiga são vitimas de duplo feminicídio em Belém do Pará
Publicado em: 05/02/2021 00:24 | Atualizado em: 05/02/2021 00:37
Jéssica tentava se separar do marido e voltar para Pernambuco. Foto: Cedida |
Uma farmacêutica pernambucana de 27 anos foi vítima, juntamente com uma amiga, de um duplo feminicídio praticado por um militar da Aeronáutica em Belém (PA). Os assassinatos ocorreram no sábado passado, quando Jéssica Araújo Bezerra Mesquita (que nasceu no Recife, se radicou em Ipojuca e morava no Pará desde 2018) e Tamires Abdon, natural do Maranhão, foram esfaqueadas por Joelson Alves de Souza, 54 anos, marido de Jéssica.
A pernambucana, que tentava se separar do companheiro, foi atacada quando deixava o apartamento do casal para se instalar por alguns dias na casa da amiga e depois voltar para Pernambuco. Tamires tinha ido ao local buscar Jéssica e acabou morrendo também.
Colegas que trabalhavam com a pernambucana no Hospital Barros Barreto, na capital paraense, e não quiseram se identificar, contaram que a vítima vivia em um relacionamento abusivo com Joelson. Ela pretendia se separar, mas ele a chantageava. O militar ameaçava se matar caso ela o deixasse.
Jéssica já havia pedido exoneração do cargo público que exercia e trabalharia até o dia 10 de fevereiro. A passagem para Pernambuco já estava comprada para o dia 12 de fevereiro, mas não houve tempo para retornar com vida.
No sábado, dia dos assassinatos, ela avisou a tia, Juliana Bezerra, que iria sair de casa porque ja não aguentava a pressão psicológica de Joelson. “Ela também me disse que a amiga Tamires iria buscá-la e que ela ficaria na casa da amiga até a volta para Ipojuca”, explicou a tia. Segundo Juliana, através de conversa pelo WhatsApp, às 11h57, Joelson lhe mandou uma foto e disse que estava ajudando Jésica "a arrumar tudo”.
Na saída da residência, Tamires levou 13 facadas e morreu na hora. Em seguida, Joelson matou a esposa com cinco facadas pelas costas. Os vizinhos escutaram os pedidos de socorro e chamaram a polícia. O suspeito foi preso em flagrante, mas como estava com um ferimento, foi levado ao hospital de emergência e se encontra sob custódia da Aeronáutica. Enquanto espera por justiça, a família de Jéssica reclama que Joelson deveria estar numa unidade prisional comum, já que o crime foi cometido na esfera civil.
A pernambucana, que tentava se separar do companheiro, foi atacada quando deixava o apartamento do casal para se instalar por alguns dias na casa da amiga e depois voltar para Pernambuco. Tamires tinha ido ao local buscar Jéssica e acabou morrendo também.
Colegas que trabalhavam com a pernambucana no Hospital Barros Barreto, na capital paraense, e não quiseram se identificar, contaram que a vítima vivia em um relacionamento abusivo com Joelson. Ela pretendia se separar, mas ele a chantageava. O militar ameaçava se matar caso ela o deixasse.
Jéssica já havia pedido exoneração do cargo público que exercia e trabalharia até o dia 10 de fevereiro. A passagem para Pernambuco já estava comprada para o dia 12 de fevereiro, mas não houve tempo para retornar com vida.
No sábado, dia dos assassinatos, ela avisou a tia, Juliana Bezerra, que iria sair de casa porque ja não aguentava a pressão psicológica de Joelson. “Ela também me disse que a amiga Tamires iria buscá-la e que ela ficaria na casa da amiga até a volta para Ipojuca”, explicou a tia. Segundo Juliana, através de conversa pelo WhatsApp, às 11h57, Joelson lhe mandou uma foto e disse que estava ajudando Jésica "a arrumar tudo”.
Na saída da residência, Tamires levou 13 facadas e morreu na hora. Em seguida, Joelson matou a esposa com cinco facadas pelas costas. Os vizinhos escutaram os pedidos de socorro e chamaram a polícia. O suspeito foi preso em flagrante, mas como estava com um ferimento, foi levado ao hospital de emergência e se encontra sob custódia da Aeronáutica. Enquanto espera por justiça, a família de Jéssica reclama que Joelson deveria estar numa unidade prisional comum, já que o crime foi cometido na esfera civil.
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