Pandemia
No Centro e Zona Sul do Recife, pessoas ainda andam sem máscara; alguns aguardam novo lockdown
Por: Gabriel Inácio
Publicado em: 24/02/2021 19:36 | Atualizado em: 24/02/2021 20:28
Foto: Sandy James / Esp. DP FOTO |
Frente às novas restrições decretadas pelo Governo de Pernambuco em 63 cidades, a reportagem do Diario foi às ruas saber como está o clima entre à população do Recife, que ainda não foi atingida por medidas mais rígidas, diferentemente de algumas capitais nordestinos.
No Bairro de São José, Centro da cidade, a reportagem flagrou muitas pessoas sem máscaras e aglomeradas entre os corredores urbanos do comércio na capital, como na região próxima ao Mercado de São José.
Alguns já dão como certo um novo lockdown, como o segurança Antônio Leal, 55 anos. "Prefiro que essas medidas mais severas cheguem logo, o povo está abusando muito sem usar a máscara", falou. Ele observa muitas pessoas entrando e saindo em estabelecimentos comerciais no centro sem máscaras. Um dos receios dele é que, com novo fechamento, a taxa de desemprego suba ainda mais.
Alguns já dão como certo um novo lockdown, como o segurança Antônio Leal, 55 anos. "Prefiro que essas medidas mais severas cheguem logo, o povo está abusando muito sem usar a máscara", falou. Ele observa muitas pessoas entrando e saindo em estabelecimentos comerciais no centro sem máscaras. Um dos receios dele é que, com novo fechamento, a taxa de desemprego suba ainda mais.
Foto: Sandy James / Esp. DP FOTO |
"Acredito que deve haver responsabilidades por parte da população e dos governantes. A vacina chega de pinga-pinga e não é suficiente para todos", disse Wellington Dias, 64 anos, comerciante. Ele teme a nova variante P1 do coronavírus que foi detectada em Pernambuco, através de dois pacientes amazonenses que vieram dar continuidade ao tratamento da Covid-19, mas acabaram morrendo.
Foto: Sandy James / Esp. DP FOTO |
Na altura do Segundo Jardim de Boa Viagem, na Zona Sul, várias pessoas caminhavam e praticavam exercícios desprevenidas da máscara. "É um pouco complicado porque muitas pessoas não respeitam nem o uso de máscara em locais públicos. Tenho medo que esse lockdown chegue até o Recife por conta do meu comércio, que é a minha fonte de renda", falou Devinaldo Júnior, 38 anos, que tem um quiosque na orla há três anos. Ele contou que ficou cerca de cinco meses com o comércio fechado, durante os primeiros meses da pandemia.
Foto: Sandy James / Esp. DP FOTO |
"Se essas medidas mais severas chegarem ao Recife vão atrapalhar muita gente, financeiramente falando. Porém, não tenho medo que essas medidas cheguem até aqui porque vão evitar mais casos positivos e mortes pelo vírus", afirmou Willemberg Ribeiro, 23 anos, entregador de aplicativo. Ele também avalia que se em toda a Zona Sul houvesse fiscalização, as pessoas voltariam a usar a máscara.
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