Vida Urbana
ANEPE e Coalizão Negra realizam atos em prol da manutenção do auxilio emergencial e por vacina pela Região Metropolitana do Recife
Publicado: 17/02/2021 às 20:14

/Câmara dos Vereadores do Recife / Divulgação
A Coalizão Negra por Direitos e a Articulação Negra de Pernambuco (ANEPE) realizam, nesta quinta-feira (18), Brasil afora, uma série de atos pela manutenção do auxílio emergencial e pela vacinação em massa. Recife, Olinda e Paulista são algumas das cidades que fazem parte do roteiro das ações que serão realizadas em frente às Assembleias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais.
No Recife, o ato tem início às 9h, em frente à Câmara dos Vereadores da capital. Durante o ato, os manifestantes tendem a levar pratos e panelas vazias “para denunciar o aumento do número do desemprego no estado e os impactos que a pandemia causou as periferias pernambucanas, compostas em grande escala por trabalhadores informais e pela população negra largamente afetados com o término do auxílio emergencial e como aumento na taxa da pobreza extrema no país.”
A vereadora Dani Portela (Psol) é uma dos representates do legislativo municipal que receberá a carta com as solicitações das entidades. Ela entende a luta e se solidariza com a causa. "Sabemos que a Pandemia da Covid-19 afeta de maneira diferente as pessoas. Ela afeta, ainda mais, as que vivem nas periferias, negros e negras. Os índices apontam que, nos empregos formais, quem mais sofreu o desemprego foram as mulheres negras... a fome não pode esperar, quem tem fome tem pressa", assinalou Dani.
No Recife, o ato tem início às 9h, em frente à Câmara dos Vereadores da capital. Durante o ato, os manifestantes tendem a levar pratos e panelas vazias “para denunciar o aumento do número do desemprego no estado e os impactos que a pandemia causou as periferias pernambucanas, compostas em grande escala por trabalhadores informais e pela população negra largamente afetados com o término do auxílio emergencial e como aumento na taxa da pobreza extrema no país.”
A vereadora Dani Portela (Psol) é uma dos representates do legislativo municipal que receberá a carta com as solicitações das entidades. Ela entende a luta e se solidariza com a causa. "Sabemos que a Pandemia da Covid-19 afeta de maneira diferente as pessoas. Ela afeta, ainda mais, as que vivem nas periferias, negros e negras. Os índices apontam que, nos empregos formais, quem mais sofreu o desemprego foram as mulheres negras... a fome não pode esperar, quem tem fome tem pressa", assinalou Dani.
O vereador olindense Vinícius Castello (PT) destacou que: "Um ato como esse é extremamente importante. Primeiro por ser um pedido vindo diretamente da população, que felizmente tem encontrado nos espaços políticos uma representação mais próxima, onde eles podem se enxergar. Esse ato, por exemplo, está sendo puxado pela Articulação Negra de Pernambuco e pela Coalizão Negra por Direitos, envolvendo inúmeros coletivos, organizações e movimentos em todo Brasil".
O petista pontuou a abertura de diálogo no município e ressaltou a importância do ato. "O fato de encontrarem aqui em Olinda uma abertura para o diálogo e encontrarem um mandato diverso, plural e que luta pelos Direitos Humanos, mostra essa mudança no cenário político. E a importância do ato também se dá pelo teor. Estamos vivendo uma grave crise sanitária e econômica".
O parlamentar criticou a falta de ação do Executivo Nacional. "Estamos assistindo um estado de barbárie, de negacionismo, de inoperância do poder público. Mais de 240 mil mortos. Milhões de desempregados. Como um governo que se disse tão preocupado com a economia, pode não perceber os benefícios sociais e econômicos de uma medida como essa? Primeiro por tirar milhões de brasileiros da fome, e depois porque esse dinheiro volta pra economia. O Governo Federal precisa entender que dinheiro injetado no povo brasileiro é dinheiro injetado na economia", frisou.
A parlamentar assinalou que: "Para enfrentarmos a pandemia precisamos ter de volta, não só o auxílio emergencial, mas um auxílio permanente às pessoas que vivem em situação de extrema pobreza. É preciso reinvindicar esse auxílio permanente, vacina e comida. A fome não pode esperar".
A Coalizão Negra por Direitos exige:
- Ampla cobertura vacinal;
- Imediata retomada do Auxílio Emergencial até o fim da pandemia e consequente aprovação de uma Renda Básica permanente, sem prejuízo do Bolsa Família;
- Fortalecimento dos Benefícios de Prestação Continuada;
- Atendimento a todos os protocolos de proteção determinados pela Organização Mundial de Saúde enquanto perdurar a pandemia;
- Erradicação da política genocida do governo contra a população negra e indígena;
- Fim da Emenda Constitucional 95 que retirou investimentos da saúde e provocou o sucateamento do Sistema Único de Saúde - SUS (perdemos 18 bilhões de investimentos somente em 2019).
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