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Lixeiras depredadas geram prejuízo em Vila Rica, bairro de Jaboatão
Publicado: 13/11/2020 às 15:04

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Lixeiras quebradas e sujeira no chão. Essa é a situação do bairro de Vila Rica, um dos mais populosos de Jaboatão dos Guararapes. Basta caminhar entre os prédios e casas que formam a comunidade, para achar diversos recipientes de lixo com a estrutura deteriorada. A Prefeitura afirma que os recipientes de alvenaria são de responsabilidade dos condomínios.
O morador Edésio Nascimento, de 81 anos, que reside em Vila Rica há 39 anos, relata que a população contribui com a situação. “O problema são as pessoas que vem do outro lado da rua e arremessam o lixo, sem nem se aproximarem. Tem uns que nem colocam o lixo num saco, jogam os dejetos soltos diretamente na lixeira. Termina caindo fora da lixeira, dentro da canaleta ou no meio da pista e os carros saem arrastando tudo”, conta.
De acordo com último censo do IBGE, o bairro, às margens do Rio Jaboatão, possui cerca de 30 mil habitantes. O estudante universitário Luís Sena, 22 anos, lamenta a situação da sujeira. “Se os próprios moradores não se juntarem pra organizar [as lixeiras], acabam sendo destruídas e abandonadas. Sem falar que os locais onde elas foram instaladas são bem problemáticos, já que muitas tomam parte da calçada e aí a pessoa tem que ir para o meio da rua”, relata.
“Por serem abandonadas elas também atraem muitos ratos e baratas, mas também não existe nenhuma ação pra amenizar ou combater isso”, acrescenta Luís, que reside no bairro desde que nasceu.
Para a sanitarista e terapeuta ocupacional Viviane Aranda, especialista em saúde coletiva pela Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE), o descarte inadequado do lixo pode trazer consequências à população. “Aumenta a presença de ratos e outros animais, os quais são portadores de doenças transmissíveis aos homens e aos animais domésticos, como leptospirose, peste bubônica, tifo, salmonelose e hantavirose”.
A especialista orienta que o descarte do lixo deve ser feito em horários aproximados à passagem do caminhão da coleta. “Evita o acúmulo por tempo prolongado”, acrescenta. A especialista, que também reside em Vila Rica, acredita que o problema nas lixeiras se dá devido à ausência de manutenção, fiscalização do poder público e a falta do zelo por parte dos moradores do bairro.
O Diario entrou em contato com a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, e mostrou através de fotos, a situação das lixeiras, questionando o que pode ser feio sobre o caso. Por meio da assessoria de comunicação, a prefeitura informou que as lixeiras de alvenaria foram construídas pelos próprios moradores e que “a Prefeitura se responsabiliza pelas de metal e de plástico”. A prefeitura ainda informa que “o próprio condomínio deve ter o local de depósito de lixo para o serviço de coleta municipal fazer o recolhimento”.
O morador Edésio Nascimento, de 81 anos, que reside em Vila Rica há 39 anos, relata que a população contribui com a situação. “O problema são as pessoas que vem do outro lado da rua e arremessam o lixo, sem nem se aproximarem. Tem uns que nem colocam o lixo num saco, jogam os dejetos soltos diretamente na lixeira. Termina caindo fora da lixeira, dentro da canaleta ou no meio da pista e os carros saem arrastando tudo”, conta.
De acordo com último censo do IBGE, o bairro, às margens do Rio Jaboatão, possui cerca de 30 mil habitantes. O estudante universitário Luís Sena, 22 anos, lamenta a situação da sujeira. “Se os próprios moradores não se juntarem pra organizar [as lixeiras], acabam sendo destruídas e abandonadas. Sem falar que os locais onde elas foram instaladas são bem problemáticos, já que muitas tomam parte da calçada e aí a pessoa tem que ir para o meio da rua”, relata.
“Por serem abandonadas elas também atraem muitos ratos e baratas, mas também não existe nenhuma ação pra amenizar ou combater isso”, acrescenta Luís, que reside no bairro desde que nasceu.
Para a sanitarista e terapeuta ocupacional Viviane Aranda, especialista em saúde coletiva pela Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE), o descarte inadequado do lixo pode trazer consequências à população. “Aumenta a presença de ratos e outros animais, os quais são portadores de doenças transmissíveis aos homens e aos animais domésticos, como leptospirose, peste bubônica, tifo, salmonelose e hantavirose”.
A especialista orienta que o descarte do lixo deve ser feito em horários aproximados à passagem do caminhão da coleta. “Evita o acúmulo por tempo prolongado”, acrescenta. A especialista, que também reside em Vila Rica, acredita que o problema nas lixeiras se dá devido à ausência de manutenção, fiscalização do poder público e a falta do zelo por parte dos moradores do bairro.
O Diario entrou em contato com a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, e mostrou através de fotos, a situação das lixeiras, questionando o que pode ser feio sobre o caso. Por meio da assessoria de comunicação, a prefeitura informou que as lixeiras de alvenaria foram construídas pelos próprios moradores e que “a Prefeitura se responsabiliza pelas de metal e de plástico”. A prefeitura ainda informa que “o próprio condomínio deve ter o local de depósito de lixo para o serviço de coleta municipal fazer o recolhimento”.
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