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Prédios dos Correiros considerados "ociosos" serão leiloados
Publicado: 16/10/2020 às 18:36

Sem uso, o prédio dos Correios da Av. Marquês de Olinda com a Rua Madre de Deus irá a leilão./Foto: Bruna Costa / Esp. DP FOTO
O prédio onde funcionava a agência dos Correios mais antiga em operação no estado, no Bairro do Recife, será leiloado. O imóvel, localizado na Avenida Marquês de Olinda, também abrigou o Centro Cultural dos Correios, que sediava mostras temporárias e uma exposição fixa com peças antigas dos Correios.
A agência encerrou suas atividades em 2019 e o centro cultural em 2017. A edificação tem cinco pavimentos, área construída de 3.240 m2 e terreno de 663 m2. O preço mínimo pedido pelos é de R$ 9.173.117,00.
Outro prédio que pertence à estatal, na Rua São Mateus, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, também será leiloado. Lá funcionavam as instalações de uma antiga unidade de transporte e triagem de correspondências.
A construção no Bairro do Recife data do século 20 e foi adquirida pelo Departamento de Correios e Telégrafos (DTC) em 1921 para virar sede dos Correios em Pernambuco. Depois de quase 30 anos, em 1950, a sede se mudou para o edifício da Avenida Guararapes. Mas só em 2009, quase 60 anos depois, o centro cultural foi inaugurado no prédio da Avenida Marquês de Olinda.
Questionado sobre o motivo da venda dos imóveis, os Correios informaram que os dois prédios (do Bairro do Recife e Iputinga) estão indicados ao Feirão de Imóveis dos Correios e integram o Programa de Otimização da Carteira Imobiliária da estatal. O programa visa redução de gastos com a manutenção de prédios ociosos e subutilizados, com o objetivo de arrecadar recursos para investimentos na própria empresa.
O historiador, jornalista e escritor Leonardo Dantas explicou que a edificação dos Correios no Bairro do Recife tem grande importância para a história da cidade. “O estilo eclético marcou a reforma do bairro que antecedeu a construção atual do Porto do Recife”, disse. Segundo ele, foi a partir da identificação de um historiador que Recife teria abrigado a primeira sinagoga das Américas, sendo o estopim para a valorização da área.
“Lamentável sentir a perda de mais um centro cultural do estado. Cada vez mais a cidade do Recife está sendo empobrecida. Esse centro já reuniu várias exposições, hoje é um local a menos para a nossa cultura”, lamentou Dantas.
A agência encerrou suas atividades em 2019 e o centro cultural em 2017. A edificação tem cinco pavimentos, área construída de 3.240 m2 e terreno de 663 m2. O preço mínimo pedido pelos é de R$ 9.173.117,00.
Outro prédio que pertence à estatal, na Rua São Mateus, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, também será leiloado. Lá funcionavam as instalações de uma antiga unidade de transporte e triagem de correspondências.
A construção no Bairro do Recife data do século 20 e foi adquirida pelo Departamento de Correios e Telégrafos (DTC) em 1921 para virar sede dos Correios em Pernambuco. Depois de quase 30 anos, em 1950, a sede se mudou para o edifício da Avenida Guararapes. Mas só em 2009, quase 60 anos depois, o centro cultural foi inaugurado no prédio da Avenida Marquês de Olinda.
Questionado sobre o motivo da venda dos imóveis, os Correios informaram que os dois prédios (do Bairro do Recife e Iputinga) estão indicados ao Feirão de Imóveis dos Correios e integram o Programa de Otimização da Carteira Imobiliária da estatal. O programa visa redução de gastos com a manutenção de prédios ociosos e subutilizados, com o objetivo de arrecadar recursos para investimentos na própria empresa.
O historiador, jornalista e escritor Leonardo Dantas explicou que a edificação dos Correios no Bairro do Recife tem grande importância para a história da cidade. “O estilo eclético marcou a reforma do bairro que antecedeu a construção atual do Porto do Recife”, disse. Segundo ele, foi a partir da identificação de um historiador que Recife teria abrigado a primeira sinagoga das Américas, sendo o estopim para a valorização da área.
“Lamentável sentir a perda de mais um centro cultural do estado. Cada vez mais a cidade do Recife está sendo empobrecida. Esse centro já reuniu várias exposições, hoje é um local a menos para a nossa cultura”, lamentou Dantas.
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