Vida Urbana

/Foto: Divulgação/ Polícia Civil
A Polícia Civil de Pernmabuco, em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), deflagrou na última sexta-feira (25), a Operação Desbate, que fechou um matadouro clandestino no bairro do Fosfato, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Ao todo foram presas em flagrante 15 pessoas, incluindo um adolescente.
Foram confirmadas as denúncias anônimas, vindas de vizinhos incomodados com o barulho dos animais sendo sacrificados. As carnes eram comercializadas no Mercado Público do município. Ao todo foram encontrados 27 animais vivos, entre bois (8) e porcos (19) que estavam em condições precárias de higiene.
"Os animais eram sacrificados nos fundos da casa da pessoa responsável, que já morava na área rural. Eles eram sacrificados literalmente dentro da mata, em uma parte que tinha árvores, terra e a lona que escondia", disse a delegada Thaís Galba, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (DECON).
Ainda segundo a responsável pelo caso, foi possível ouvir durante as investigações o grunido dos animais que eram sacrificados. A polícia observou um cenário impróprio para o abate. "Quando chegamos, um dos animais havia acabado de ser sacrificado, ele estava coberto de moscas e mosquitos. Havia um recipiente inadequado que estava coletando o sangue do animal, exposto à temperatura ambiente. O local onde eles utilizavam para fazer a extração da pele do animal era um recipiente muito sujo onde eles ferviam a água. No chão, tinha dejetos de animais, pelo, pele, tinha ossos dos animais”, falou. Dentro da residência foi encontra uma espingarda calibre 12, de cano cerrado, devidamente municiada.
Ao lado do matadouro, foram encontrados dois caminhões abarrotados de madeira, extraída ilegalmente, com aproximadamente 10 toneladas. No local, também foi encontrada uma motoserra, três foices, um martelo e um machado.
Segundo a coordenadora de Fiscalização do CPRH, Silvana Valdevino, o abatedou precisa seguir uma série de regras para funcionar legalmente. Como solicitar a licença ambiental, a licença da vigilância sanitária, solicitar o alvará de funcionamento da prefeitura e cumprir com todas as exigências que constam nessas legislações, que indicam desde o manejo do animal, armazenamento da carne até o tratamento dos resíduos.
Segundo a coordenadora de Fiscalização do CPRH, Silvana Valdevino, o abatedou precisa seguir uma série de regras para funcionar legalmente. Como solicitar a licença ambiental, a licença da vigilância sanitária, solicitar o alvará de funcionamento da prefeitura e cumprir com todas as exigências que constam nessas legislações, que indicam desde o manejo do animal, armazenamento da carne até o tratamento dos resíduos.
"Esses animais podem esta com alguma doença e, com isso, proliferar naquela comunidade uma doença proveniente de uma carne desconhecida. Este abatedouro não tinha a menor condição de funcionamento, porque não apresentava condições ambientais, sanitárias que podesse realizar essa atividade", destaca Silvana sobre os riscos de consumir a carne do animal proveniente desses matadouros clandestinos.
Últimas

Mais Lidas
