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Prefeitura do Recife anuncia plano de convivência que prevê reabertura aos poucos

Publicado em: 29/05/2020 10:55

 (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR
As atividades do recifense devem voltar aos poucos a partir de um planejamento encomendado pela Prefeitura do Recife ao Porto Digital. O chamado plano de convivência com a pandemia prevê a reabertura de atividades econômicas e de lazer a partir de análises de grau de risco de contaminação e de geração de emprego e renda. A capital deve sair do isolamento mais rígido determinado pelo governo do estado a partir da próxima segunda-feira (1).

“A decisão de abertura é baseada em dados científicos. As discussões serão ampliadas com segmentos da sociedade no decorrer no mês de junho, com a flexibilização das atividades e outros setores da cidade”, disse o prefeito Geraldo Júlio, em coletiva nesta manhã.

O prefeito ressaltou que o isolamento salvou mais de 7 mil vidas na capital. “É importante o esforço nos próximos três dias e após domingo também. Só devemos sair no caso de necessidade.”

O presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, disse que a encomenda tecnológica planeja a volta das atividades a partir do cálculo de risco de cada atividade econômica. “Colocamos na análise o salário, nível de emprego gerado - até para os informais. Observamos também a aglomeração de cada atividade dessa. Até a fila da UTI, levamos em consideração para saber quando liberar as atividades. No prazo curto, algumas serão liberadas e, as demais, ao poucos. Inclusive os espaços públicos”, explicou. Pierre disse que o plano é baseado em informações científicas e de empresas.

O secretário de Saúde, Jailson Correia, disse que o plano de convivência é ferramenta fundamental porque, mesmo após a quarentena mais rígida, será preciso cautela por conta do risco de transmissão. “Muitos ainda não foram contaminados. Agradecemos aos recifenses porque tivemos a melhor quarentena possível no país nos últimos dias. Estivemos na liderança ou na vice todos os dias entre as capitais.”

O secretário disse, ainda, que já há um termômetro apontando para a tendência de redução de casos, mas a informação ainda não pode ser cravada como tendência permanente. “Os dados são avaliados com cautela. Houve redução na procura pelas 22 unidades de saúde dedicadas aos pacientes com problemas respiratórios, redução nas chamadas do Samu Metropolitano (192), redução de novos internamentos em UTI e enfermaria, com percentuais variáveis”, disse. As reduções foram registradas durante o isolamento.

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