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Com isolamento rígido, São Lourenço da Mata cai da 2ª para 7ª posição no ranking estadual de mortes por Covid-19

Publicado em: 25/05/2020 09:50 | Atualizado em: 25/05/2020 15:43

Com medidas mais rígidas de enfrentamento ao novo coronavírus, o município de São Lourenço da Mata (RMR), em pouco mais de um mês, caiu da 2ª para 7ª posição no ranking estadual entre as cidades pernambucanas com maior índice de mortes causadas pela Covid-19, por 100 mil habitantes. De acordo com dados atualizados do G1, ainda no dia 17 de abril, a cidade foi notícia como a 2ª cidade com mais mortes pelo coronavírus, atrás apenas da capital Recife. Hoje, o município está com 52 mortes, ficando na 7ª posição, atrás das cidades do Recife (842), Jaboatão (240), Olinda (144), Paulista (106), Cabo de Santo Agostinho (70) e Camaragibe (55).

Para o prefeito de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira, a estabilidade no número de mortes é devido aos trabalhos de conscientização e de enfrentamento realizados no município. "Desde o início da pandemia seguimos as medidas implantadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE). Baixamos decretos restritivos, uso de carro de som, para conscientizar a população, entrega de máscaras, higienização e desinfecção nas vias públicas, distanciamento social, fechamento de comércio, entre outras várias ações; porém, não conseguíamos diminuir nossos números. Então, após novo decreto que implantou o lockdown em nosso município, iniciamos medidas mais rigorosas, já que a população ainda não tinha se conscientizado sobre a gravidade do coronavírus”, pontuou Bruno.
 
A cidade também caiu da 2ª para 53ª posição no ranking nacional no índice de mortes, reforçou o chefe do Executivo municipal, além de melhorar o índice de pessoas curadas, que já são 114.

O prefeito reforçou esforços diários que motivaram a melhora nos recentes resultados. “Nosso município apresentava números elevados, comparados aos de outras cidades do País, mas, graças ao trabalho diário com busca ativa de infectados assintomáticos, bloqueios e apoio da Polícia Militar, uso de 100% de nossos profissionais da saúde em atendimento nas nossas unidades de saúde; bem como, a entrega de alimentos, como 18 toneladas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), três mil cestas básicas, mil kits alimentação, 700 kits de higiene pessoal, aos moradores em situação de vulnerabilidade social; EPI´s aos profissionais da linha de frente da pandemia, entre outras medidas, conseguimos reverter esse quadro”, frisou Bruno Pereira. 
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