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Mulheres fazem bijuterias e sandálias personalizadas para vencer crise e depressão
Publicado em: 24/04/2020 10:18
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| Foto: divulgação |
Alunas do projeto Arte e Vida, promovido pelo Movimento Pró-Criança, estão produzindo bijuterias e sandálias personalizadas para tentar superar a crise provocada pelo novo coronavírus. Com a proximidade do dia das mães, a produção de brincos, colares, pulseiras e calçados feitos com insumos doados está em alta.
A confecção dos produtos é orientada pela coordenadora do projeto e educadora social, Wanessa Silva, e realizada por cada aluna dentro das próprias casas.
Por causa da necessidade de isolamento domiciliar para conter o avanço da Covid-19, a professora adaptou as aulas gratuitas, que antes aconteciam presencialmente na Unidade Coelhos da ONG, na Boa Vista, para o ambiente virtual.
“Estou fazendo vários cursos no Sebrae que estão me ajudando a manter o nosso projeto, mesmo em quarentena, com foco no empreendedorismo e empoderamento feminino. Gravo as aulas, mando para elas e fico à disposição para tirar dúvidas”, explica a educadora.
Por causa da necessidade de isolamento domiciliar para conter o avanço da Covid-19, a professora adaptou as aulas gratuitas, que antes aconteciam presencialmente na Unidade Coelhos da ONG, na Boa Vista, para o ambiente virtual.
“Estou fazendo vários cursos no Sebrae que estão me ajudando a manter o nosso projeto, mesmo em quarentena, com foco no empreendedorismo e empoderamento feminino. Gravo as aulas, mando para elas e fico à disposição para tirar dúvidas”, explica a educadora.
As bijuterias são vendidas pelas próprias alunas por meio das redes sociais. Segundo Wanessa, além de garantir o sustento, as mulheres evitam cair em crises de ansiedade, pânico ou até mesmo em depressão.
“Esse trabalho manual tem ajudado as alunas a sair da ociosidade. Funciona como uma terapia ocupacional, que neste momento tem sido muito bem-vinda já que muitas pessoas não estão suportando as consequências psicológicas do isolamento social”, diz Wanessa.
“Esse trabalho manual tem ajudado as alunas a sair da ociosidade. Funciona como uma terapia ocupacional, que neste momento tem sido muito bem-vinda já que muitas pessoas não estão suportando as consequências psicológicas do isolamento social”, diz Wanessa.
Com a liberação do Ministério da Saúde para que todas as pessoas que necessitem sair de casa usem máscaras caseiras, algumas alunas aproveitaram para investir. ngela Maria de Souza da Silva, por exemplo, tem conseguido pagar o aluguel da casa, na Imbiribeira, onde mora com o filho de 23 anos que está desempregado, com a venda dessas peças de proteção contra o novo coronavírus.
“É um dentre tantos exemplos de superação. Antes essas mulheres não tinham ideia de que poderiam ser mais do que donas de casa, hoje venceram a depressão, geram renda e garantem o sustento da família”, comemora Wanessa.
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