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Associação de delegados cobra EPIs e rodízio de policiais para evitar 'adoecimento'

Publicado em: 24/03/2020 21:40 | Atualizado em: 24/03/2020 21:44

Adeppe enviou ofício à SDS nesta terça (24). (Foto: Divulgação/Polícia Civil.)
Adeppe enviou ofício à SDS nesta terça (24). (Foto: Divulgação/Polícia Civil.)
A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) encaminhou ofício à Secretaria de Defesa Social (SDS) nesta terça-feira (24), para cobrar o repasse de equipamentos de proteção individual (EPIs) e que seja adotado sistema de trabalho remoto e rodízio para os delegados. Em nota à imprensa, a Adeppe afirma que o objetivo é “evitar o adoecimento simultâneo de todos os delegados”, o que resultaria na  inevitável interrupção no trabalho da Polícia Civil de Pernambuco”.

“A maioria dos delegados e delegadas estão sem EPI. Chegaram pouquíssimas unidades, a quantidade é insuficiente. Além disso, o governo publicou um decreto que obriga os delegados a trabalharem ilimitadamente, sem direito a descanso em regime de PJES (jornada extraordinária sem pagamento de hora extra), inclusive editou também uma portaria que suspendeu férias”, diz o presidente da Adeppe, Bruno Bezerra.

Bruno afirma que “a determinação é que todos trabalhem indistintamente ao mesmo tempo, de forma que todo mundo vai ficar doente e o serviço vai parar” e ressalta que em situações extraordinárias, como carnaval e eleições, a Polícia Civil funciona em regime de plantão.

O Diario procurou a SDS, que não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta reportagem.
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