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CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE MUDANÇA DO CLIMA

Primeiro inventário de Gases de Efeito Estufa do Estado é apresentado na CBMC

Publicado em: 06/11/2019 15:34 | Atualizado em: 06/11/2019 17:11

A Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC) começa nesta quarta (6), no bairro do Recife, e vai até a sexta-feira (8). (Foto: Julliana Brito/Esp. DP)
A Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC) começa nesta quarta (6), no bairro do Recife, e vai até a sexta-feira (8). (Foto: Julliana Brito/Esp. DP)


O primeiro inventário de Gases de Efeito Estufa do Estado na Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC) foi apresentado no bairro do Recife, nesta quarta-feira (6). O documento é um mapeamento, produzido de forma sistemática, das contribuições dos setores e produtos que geraram emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), de forma direta ou indireta, no período de 2015 a 2018 no estado de Pernambuco. 

Os dados adquiridos são vistos como determinantes para a implantação de metas concretas na diminuição de emissões de GEE, além de ser um instrumento norteador da revisão do Plano de Enfrentamento às Mudanças do Clima.

A palestra de apresentação foi ministrada por Samanta Della Bella, superintendente de sustentabilidade e clima da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco; José Bertotti, Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco; Milimer Morgado, gerente de transparência climática na the Climate Group UK e Hugo Moraes, gerente de baixo carbono da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco.

O inventário foi dividido em cinco setores para coleta de dados:

1. ENERGIA ESTACIONÁRIA -  Os dados para o cálculo dessas emissões foram baseados no consumo de energia elétrica, GLP, gás natural, diesel, óleo combustível e querosene iluminante.

2. TRANSPORTES -  As emissões deste setor foram calculadas a partir dos valores obtidos pelo método de venda de combustíveis, como gasolina, diesel, etanol e GNV.

3. RESÍDUOS - O cálculo das emissões do setor de resíduos analisou o volume de resíduos sólidos coletados e destinados para aterros e lixões, bem como de efluentes líquidos tratados e não tratados.

4. PROCESSOS INDUSTRIAIS (IPPU) -  Para o cálculo de emissões de processos industriais, utilizou-se os volumes de produção de cimento, cal e vidro, três importantes representantes da indústria mineral de Pernambuco

5. AGRICULTURA, PECUÁRIA E OUTROS USOS DO SOLO (AFOLU) - Para o cálculo das emissões desse setor, foram utilizados os dados do efetivo de rebanhos de animais cujos processos biológicos emitem metano, acrescentando-se a avicultura, e estimou-se as emissões oriundas da transição de usos do solo em todo o Estado.

Confira os dados adquiridos nos quatro anos de pesquisa:
 
 (Foto: Divulgação)
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