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Pernambuco tem 10 mortes por arboviroses em 2019

Publicado em: 19/11/2019 18:43 | Atualizado em: 19/11/2019 19:25

 (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Pernambuco registrou neste ano 10 óbitos confirmados por arboviroses. O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou nove mortes por dengue e uma por chikungunya. Um total de 112 mortes por arboviroses foram notificadas em 2019, sendo 47 descartadas e outras 45 que ainda permanecem em investigação. O estado notificou ao longo dos meses deste ano 57.123 casos supeitos de dengue, 7.690 suspeitas de chikugunya e 3.578 suspeitas de zika vírus.

O boletim reúne dados do dia 30 de dezembro de 2018 a 9 de novembro de 2019. Neste período, há um aumento de 164,4% nos casos de dengue em relação ao mesmo período de 2018, em que foram notificados 21.604 casos. Em relação à chikungunya, foram notificados 7.690 casos em 148 municípios, o que corresponde a um aumento de 140,5% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram notificados 3.198 casos.

Para a doença aguda pelo zika vírus, até o momento houve notificação de 3.578 casos suspeitos em 125 municípios, o que corresponde um aumento de 176,1% quando comparado ao mesmo período do ano de 2018, onde houve registro de 1.296 casos suspeitos. 
 
Em números absolutos, a maior quantidade de casos de dengue, chikungunya e zika ocorre na faixa etária de 20 a 39 anos. No entanto, quando analisada a incidência de casos prováveis pela população estimada por 100 mil habitantes, a maior incidência para dengue e zika está na faixa de 5 a 9 anos, e chikungunya de 0 a 4 anos. 
 
Dos municípios pernambucanos, 88% deles registraram casos confirmados de dengue,  34% confirmaram chikungunya em seu território e 16% confirmaram casos de zika vírus. De acordo com o 5º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti / Levantamento de Índice Amostral do Aedes aegypti (LIRAa/LIA), 77,3% dos municípios estão em situação de risco para transmissão elevada, sendo 26% em situação de risco de surto e 51% em situação de alerta. 
 
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