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Evento de hackathon quer propor projetos para combater óleo nas praias

Publicado em: 27/11/2019 21:20 | Atualizado em: 27/11/2019 21:54

Apresentação do projeto A.MAR - Mutirão dos Mares aconteceu nesta quarta-feira (27). (Foto: Diogo Cavalcante/DP.)
Apresentação do projeto A.MAR - Mutirão dos Mares aconteceu nesta quarta-feira (27). (Foto: Diogo Cavalcante/DP.)
O que as mentes criativas de Pernambuco podem ajudar no problema do óleo cru? Com esse questionamento, foi lançado, nesta quarta-feira (27) o projeto A.MAR - Mutirão dos Mares. A iniciativa pretende reunir pessoas de diversos segmentos - academia, governo, mercado e sociedade civil organizada -, em um evento no estilo hackathon, para pensar em dez ideias e soluções que diminuam o desastre ambiental. O encontro está previsto para os dias 6, 7 e 8 de dezembro, no Apolo 235, do Porto Digital.

O A.MAR nasceu de uma conversa do pesquisador Leo Lima, que coordena o Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (LOUCo), uma das empresas vinculadas ao Porto Digital. “Se temos grandes mentes aqui, porque não colocar em prol do bem de todos? O problema do óleo passou um pouco, mas os efeitos podem se perpetuar nas comunidades que sobrevivem disso”, exemplifica. Serão colocadas três frentes de trabalho, previamente mapeada por especialistas: área humana, área ambiental e remoção do material das praias.

“No final, a gente espera ter 10 projetos de ações, iniciativas, startups que possam ser postas em prática na sociedade. Não queremos que fique apenas no campo das ideias. A missão é fazer uma entrega social. Tanto que apesar de ser um evento hackathon, não é uma disputa. Não tem uma premiação”, explica Leo. 
"Não queremos que fique apenas no campo das ideias. A missão é fazer uma entrega social", explica o pesquisador Leo Lima. (Foto: Diogo Cavalcante/DP.)
"Não queremos que fique apenas no campo das ideias. A missão é fazer uma entrega social", explica o pesquisador Leo Lima. (Foto: Diogo Cavalcante/DP.)

Além dele, integram o projeto Caio Scheidegger, da startup Naveg, e Cezar Cavalcanti, diretor do laboratório de inovações Orbe. “Queremos que todos venham participar, mas especialmente os acadêmicos, que estão distantes do Porto Digital”, salienta Cezar. Os dez projetos pensados devem ser viáveis e impactantes. “Pode ser que resulte em uma campanha de conscientização ou em uma startup. Mas só de sensibilizar as pessoas para esse horizonte (das ideias), já é algo muito bom”, acrescenta. 

Para se inscrever no A.MAR, o interessado deve acessar o Instagram do projeto (@mutiraoamar) e seguir as orientações. “Até o final do ano, os dez projetos deverão ser detalhados em um relatório, compartilhado publicamente. Estamos em conversas com parceiros dos setores público e privado, que já demonstraram interesse em dar continuidade a essas ideias”, pontua Leo.
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