Prevenção

Defesa Civil faz parcerias para evitar deslizamentos de barreiras em Jaboatão

Publicado em: 21/05/2019 14:55 | Atualizado em: 21/05/2019 16:02

 (Foto: Chico Bezerra/Divulgação.)
Foto: Chico Bezerra/Divulgação.
Nesta terça-feira (21), um grupo formado por agentes da Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes e técnicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) reuniu-se, no bairro de Piedade, para detalhar como será feita a instalação de Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) e como será feito o trabalho de monitoramento. O superintendente da Defesa Civil do município, Artur Paiva, explicou que o tempo de alerta, de até 12 horas, é importante para que as equipes possam se deslocar ao local da ocorrência e avaliar a necessidade de possíveis intervenções.

A parceria para a prevenção de deslizamentos de barreiras será realizada pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, UFPE e o Cemaden. As instalações de equipamentos que alertam, com antecedência de até 12 horas, para a possibilidade de deslizamento de barreiras serão em seis áreas consideradas de maior risco previamente mapeadas pela Defesa Civil, abrangendo as localidades de Engenho Velho, Sucupira, Cavaleiro, Curado 2 e Manassau.

O procedimento é realizado por meio de pluviômetros, que medem a quantidade de chuva, e sensores de umidade, que calculam a quantidade de água no solo. O geólogo do Cemaden Daniel Metodiev explicou que o sistema é instalado em tubos que ficam a três metros de profundidade e fazem uma avaliação em um raio de, no mínimo, um quilômetro. “A parceria com o Cemaden e a UFPE é extremamente importante porque nos fornece informações estratégicas antecipadamente sobre os riscos e desastres que podem vir a acontecer."

"O projeto dos PCDs nos informa que o solo está no ponto de saturação de água e que há possibilidade de movimentos de massa. Assim, a Defesa Civil pode antecipar a prevenção, e, consequentemente, informar á população com até 12 horas de antecipação sobre um possível desastre. Esse é o ponto principal do projeto", afirmou Paiva.

São realizadas constantemente ações preventivas nos locais identificados como áreas de risco. Entre as medidas adotadas, estão a construção de muros de arrimo, limpeza de caneletas, canais e galerias. Além disso, moradores recebem orientações quanto ao plantio de espécies que possam prejudicar encostas, a exemplo de bananeiras, assim como evitar a retirada de barro, prática que pode causar erosão.
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