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Protesto

Caminhada da Greve Geral passará pela Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto

Publicado em: 15/05/2019 16:51 | Atualizado em: 15/05/2019 19:27

O ato termina no Pátio do Carmo, bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP.
A caminhada do protesto no Recife contra os cortes de verbas impostos pelo Ministério da Educação (MEC), começou por volta das 16h30. No momento, o grupo de aproximadamente 5 mil pessoas passa pela Rua João Lyra. A passeata seguirá pela rua do Hospício e pelas avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto. O ato termina no Pátio do Carmo, bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

Em discurso antes da caminhada, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, disse que "viemos à praça para defender a escola pública e o ensino de qualidade, junto com a sociedade". Já o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Falcão, afirmou que "os últimos cortes atingiram as federais, mas, nos últimos anos, desde o governo Temer, os cortes atingiram as universidades estaduais, como os programas de pesquisa".

Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP.
A concentração da Greve Geral da Educação no Recife aconteceu às 15h em frente ao Ginásio Pernambucano da Rua da Aurora. Cartazes foram confeccionados com frases em defesa da educação e contra os cortes impostos pelo governo federal.

O protesto tornou-se um grande ato político e cultural. Além dos discursos contrários  aos cortes e à reforma da Previdência, há performances musicais e teatrais. As apresentações acontecem no chão e de forma simultânea aos discursos. Segundo estudantes, trata-se de uma "balbúrdia da democracia".

Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP.
No país, pelo menos 75 das 102 universidades e institutos federais convocaram protestos em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo MEC. As instituições têm apoio de universidades públicas estaduais de diversos estados - incluindo a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, no estado, a Universidade de Pernambuco (UPE).

Um dos alvos do protesto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nessa terça-feira (14) que as universidades precisam deixar de ser tratadas como "torres de marfim" e não descartou novos contingenciamentos. Cientistas e pesquisadores de diversas instituições e estudantes de faculdades privadas também vão aos protestos. Além da comunidade do ensino superior, a rede básica também aderiu à paralisação.

Interior

Em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, um ato aconteceu às 13h no Centro Acadêmico de Vitória (CAV) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em Caruaru, Agreste pernambucano, uma caminhada foi realizada às 8h do Grande Hotel, Centro da cidade.

No Sertão, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promovem o evento A universidade é do povo. A ação acontece desde as 15h no espaço de convivência da Univasf, em Juazeiro (BA). O local está aberto para a formação de uma feira e os interessados poderão levar barracas para expor seus produtos, artes e comidas.


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