POLÍCIA

Quadrilha de estelionatários é desbaratada pela polícia

Publicado em: 17/04/2019 17:03 | Atualizado em: 17/04/2019 17:08

Delegado Eduardo Pereira - Adjunto GOE , delegada Polyanne Farias - Adjunta DIRESP, delegado Jean Rockfeller - Diretor DIRESP, delegada Sylvana Lellis - Diretora do DRACO, e o delegado Paulo Berenguer - Titular do GOE. Foto: Polícia Civil de Pernambuco

Uma organização criminosa cujo núcleo e coordenação atuava dentro da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima foi desbaratada pela polícia. O grupo praticava crimes de estelionato e extorsão fazendo-se passar por autoridades locais, como magistrados, defensores públicos e promotores de justiça. Foram cumpridos seis mandados de prisão e dois de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo MM Juíz da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima. A operação denominada "Farsante", cuja investigação teve início em novembro de 2018, está vinculada à Diretoria Integrada Especializada  - DIRESP. 

O grupo atuava por meio de ligações telefônicas efetuadas do interior da unidade para potenciais vótimas. A detenta Viviane Assad Tomelic, assessorada por Thaís Maria de Oliveira, telefonava para possíveis vítimas (como diversas prefeituras do Estado), dizendo-se autoridade pública com o objetivo de obter recursos para eventiaus campanhas sociais. Figuram como vítimas as Prefeituras de Riacho das Almas, Afogados da Ingazeira, São Bento do Una, Parnamirim e Jaboatão dos Guararapes. O trio formado por Mayara Cássia Souza dos Santos, Jonathan Souza dos Santos e Paula Cosme do Nascimento emprestava as contas correntes para depósitos dos valores obtidos ilicitamente. Já o suspeito Bruno Eusébio de Souza fazia a logística extra-muros. “Na organização, ele tinha a função de buscar os valores junto aos empresários e diretorias das prefeituras. Os golpes foram altos, até porque existiam duas contas correntes disponíveis”, revela o delegado responsável pelas investigações, Paulo José Berenguer de Barros, do GOE/DRACO.

O golpe foi descoberto porque, como se passavam por pessoas reais, algumas das vítimas que as conheciam, passaram a desconfiar e entraram em contato com a polícia. Viviane é fisioterapeuta e cumpre pena há mais de 10 anos em Pernambuco, com extensa ficha criminal pela prática de estelionato. Já Thaís, também presa há mais de uma década por tráfico interestadual de entorpecentes, é de Minas Gerais. 

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