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Hospital das Clínicas tem a maior taxa de captação de córneas para transplante no estado

Publicado em: 09/04/2019 14:51 | Atualizado em: 09/04/2019 14:59

No ano passado, 91% das famílias autorizaram a doação das córneas de familiares falecidos no Hospital das Clínicas. Foto: Julio Jacobina/Arquivo DP.
Em 2018, 71 das 78 famílias acolhidas e entrevistadas pelos membros da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) do Hospital das Clínicas (HC) autorizaram a doação das córneas do familiar falecido, representando 91% de consentimento. O hospital, vinculado à Universidade Federal de Pernmabuco (UFPE), apresentou a menor taxa de negativa familiar para captação de córneas para transplante de Pernambuco no ano passado: 9%.

Para haver um transplante, as córneas devem ser captadas até seis horas após o óbito, podendo se estender até 12 horas, desde que acondicionadas em geladeira até a quarta hora pós-morte. Os doadores devem ter de cinco até 75 anos e não possuírem fatores impeditivos, como sepse, neoplasias hematológicas e sorologia positiva de HIV, HTLV 1 e 2 e hepatite B e C, entre outros.

Segundo a coordenadora da Cihdott do HC, a médica intensivista Cláudia Ângela Vilela, a sensibilização para a captação da córnea é realizada em momento difícil tanto para os familiares que estão vivenciando os primeiros instantes do luto quanto para os profissionais de saúde que têm a missão de acolher e entrevistar a família para tentar viabilizar a doação. "A gente oferece a possibilidade de a família saber que aquele parente pode doar as córneas e ajudar outras duas pessoas que estão precisando", explica.
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