Astronomia
Observatório da Sé disponibilizará lunetas para população ver eclipse
O momento culminante ocorrerá quando a Lua entrar na chamada região de Umbra, ou seja, fica totalmente encoberta pela sombra da Terra
Publicado em: 16/01/2019 10:05 | Atualizado em: 16/01/2019 10:29
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No dia 21 a Lua atingirá seu Perigeu - ponto de maior proximidade com o centro da Terra. Por causa disso, estará 14% maior, aos olhos de um observador na Terra, e 30% mais brilhante. O eclipse terá uma duração total de 5h11. O eclipse lunar ocorre quando a Terra está entre a Lua e o Sol. Quando ocorre um perfeito alinhamento entre os três, o eclipse é total.
O momento culminante ocorrerá quando a Lua entrar na chamada região de Umbra, ou seja, fica totalmente encoberta pela sombra da Terra. No entanto, como a luz do Sol não é totalmente bloqueada durante o eclipse, a faixa do espectro visível, que se aproxima ao vermelho, chega a superfície da Lua e deixa o satélite natural avermelhado, numa situação conhecida como dispersão de Rayleigh. O eclipse lunar total poderá ser visto nas Américas do Sul, Central e do Norte. Partes da África e da Europa poderão observá-lo de forma parcial.
Neste ano haverá cinco eclipses: três solares e dois lunares. Apenas mais dois serão visíveis na América do Sul um eclipse solar no dia 2 de julho e um eclipse parcial da Lua de 16 a 17 de julho. Um eclipse solar parcial ocorreu de 5 a 6 de janeiro, sendo visível no Leste da África e Oceano Pacífico, e um eclipse solar anular será visível, no dia 26 de dezembro, no Leste da Europa e em partes da Ásia, Oceania, África e oceanos Pacífico e Índico. Outro fenômeno astronômico que será visível na América do Sul em 2019 é o trânsito do planeta Mercúrio entre o Sol e a Terra. No fenômeno, que acontece no dia 11 de novembro, Mercúrio é visto como um pequeno ponto escuro movendo-se pelo disco solar.
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