Educação

Enem 2018: o esquema de segurança no transporte e correção das provas

Notas foram divulgadas nesta sexta-feira (18) e podem ser usadas para ingressar no ensino superior

Publicado em: 18/01/2019 09:40 | Atualizado em: 18/01/2019 12:00

Desde 2016, o Serviço de Inteligência da Polícia Federal trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude. 
Foto: Inep/Divulgação. (Desde 2016, o Serviço de Inteligência da Polícia Federal trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude. 
Foto: Inep/Divulgação.)
Desde 2016, o Serviço de Inteligência da Polícia Federal trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude. Foto: Inep/Divulgação. (Desde 2016, o Serviço de Inteligência da Polícia Federal trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude. Foto: Inep/Divulgação.)

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 foram divulgadas nesta sexta-feira (18). Entre a aplicação das provas e a divulgação dos resultados, foram dois meses de espera. Nesse período, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela aplicação do exame, comandou a correção das provas.  

Ao final da aplicação das provas, são recolhidos os malotes (com o Cartão-Resposta, Folha de Redação e outros documentos, como as folhas de presença). O material é enviado às centrais de correção do consórcio aplicador. Todo o processo é feito com escolta militar. Os veículos usados no transporte dos malotes são monitorados por satélite e contam com um sistema de segurança máxima da carga transportada. Desde 2016, o Serviço de Inteligência da Polícia Federal trabalha em estratégias de investigação e combate a tentativas de fraude.

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Durante a correção, o consórcio aplicador recebe os malotes. As equipes, vigiadas por câmeras e segurança física, em tempo integral, separam e digitalizam o Cartão-Resposta e a Folha de Redação. Os arquivos digitalizados das redações são repassados às equipes responsáveis pela correção dos textos. Todas as redações são desidentificadas antes de serem enviadas aos mais de nove mil corretores.

Já a correção das provas objetivas é feita por meio de uma tecnologia de reconhecimento do Cartão-Resposta. A metodologia de correção da parte objetiva do exame é a Teoria de Resposta ao Item (TRI). O calculo é feito pelo consórcio aplicador e pelos pesquisadores do Inep, que também são responsáveis pela conferência e solução de eventual discrepância.
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