A arte de dividir bem-estar numa corrida de rua

DP Run, em homenagem aos 193 anos do Diario, terá a presença de pessoas que participam de grupos de corrida

Publicado em: 13/10/2018 14:05 | Atualizado em: 13/10/2018 14:10

Camila Pifano: Especial DP

Camila Sousa
Especial para o DP

Toda terça e quinta, a mesma rotina. Acordar às 4h50 da manhã, tomar café e ir em direção ao Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, correr em grupo. Prática essa que, para a consultora Marília Marques, é feita com o maior prazer. Afinal, são mais de 50 medalhas em participações de corridas de rua, atividade está presente na sua vida há sete anos. A pouco mais de um mês, no dia 18 de novembro, a corredora de 35 anos estenderá mais uma medalha, dentre tantas já conquistadas: a de participante da corrida do Diario, a DP RUN, em celebração ao aniversário de 193 anos do jornal.

Esporte que, para muitos, pode parecer cansativo, monótono, a corrida de rua encontra-se exatamente do lado oposto para Marília. É uma modalidade, sobretudo, de colaboração constante. “A partir do momento em que eu comecei a correr, em 2011, vi muita gente me apoiando, incentivando dentro do grupo que faço parte. O ambiente que se cria é esse quando nós participamos das atividades, seja em treinos ou correndo na rua”, explicou a consultora. “Comecei a correr sem pretensão nenhuma. o primeiro benefício é a qualidade de vida. O retorno, a mudança corporal, a saúde, depois vem outros benefícios. Você amplia os amigos. A corrida só te proporciona coisa boa. É um vício bom, quando mais você corre, mais endorfina você libera.”

Marília afirma que a primeira edição da DP Run no Recife tem um atrativo: O trajeto, normalmente feito pelos bairros do Centro do Recife, na corrida do Diário acontecerá na Orla de Boa Viagem. “Era algo que a gente reclamava. Tínhamos que sair para corridas em outros estados, às vezes, para não percorrer sempre o mesmo caminho”, declarou.

Marília faz parte de um grupo de assessoria esportiva. Nele, encontra profissionais que ajudam a fazer com que ela alcance melhores resultados, além de outros corredores em busca dos mesmos objetivos e com a mesma paixão pelo esporte. É o caso do vigilante Arthur Santos, de 50 anos. “Desde que eu comecei a correr, não consegui parar mais. Faz quatro anos que eu corro e me sinto bem. Qualidade de vida é o principal benefício. Quando você tem um grupo motiva muito mais”, diz.

A corrida
A DP Run deve atrair um público acima de 500 participantes. É o que espera o organizador Douglas Antônio, dono de uma agência de publicidade. “Agregando conhecidos em grupos, criei, juntamente com meu sócio, na nossa empresa, abrir um espaço para eventos esportivos. Quando a gente entrou em contato com Diario, uniu o útil ao agradável de fazer uma corrida no Recife para comemorar o aniversário de 193 anos do jornal. Ela está seno estruturada para 500 pessoas, mas vai dar entre 800 a 1000 pessoas”, disse.
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