Polícia

Operação policial no Ibura acaba com três suspeitos mortos

Policial militar foi baleado, mas passa bem

Publicado em: 20/06/2018 19:24

Foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma espingarda calibre 12 e duas pistolas 9mm (PCPE/Divulgação)
Foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma espingarda calibre 12 e duas pistolas 9mm (PCPE/Divulgação)
Na manhã desta quinta-feira (20), uma ação na comunidade dos Milagres, no Ibura, mobilizou equipes do 19º BPM e da Radiopatrulha, além do apoio de outras unidades e do helicóptero do Grupamento de Apoio Aéreo (GTA), da SDS. Nesta tarde, a Polícia Militar detalhou o acontecimento em coletiva de imprensa.

Às 9h30, a PM foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social, o CIODS, para uma ocorrência na qual seis homens cometiam delitos com um carro roubado em uma área próxima à fonte de água mineral. Ao chegar no local, houve uma troca de tiros entre o grupo e os policiais. Um cabo foi ferido na perna e passa bem. Três, dos seis homens, foram baleados, capturados e, apesar de  socorridos, vieram a falecer nas unidades hospitalares para as quais foram levados. Um outro se entregou e foi preso no local. Foram apreendidos com os acusados uma espingarda calibre 12, duas pistolas 9mm e dois revólveres calibre 38.

Os dois últimos fugiram por um matagal e houve uma nova troca de tiros, desta vez com a Radiopatrulha. Um deles, conhecido como “Calango”,  com passagem pela polícia, ficou ferido neste segundo tiroteio, acabou preso e levado para uma unidade de saúde, onde está sob custódia.

Para o tenente-coronel Paulo Matos, comandante do 19º BPM, responsável  pela segurança de bairros da Zona Sul, como o Ibura, a resposta foi necessária, diante da postura adotada pelo grupo. “Fomos acionados pelo rádio para averiguar a conduta do grupo. Quando identificamos o veículo, foi dada a voz de parada. Em vez disso, dispararam contra nossa equipe”, contou o oficial, lamentando que três dos suspeitos haviam morrido, “apesar do socorro imediato prestado pelos policiais”.

O major Alexandre Jorge, comandante do Batalhão de Radiopatrulha, destacou o poder de fogo da quadrilha. “O fato de eles estarem usando pistolas 9mm nos surpreendeu. É uma arma que não costumamos ver nas mãos de criminosos em nosso Estado”, avaliou Alexandre, dizendo que "a apreensão das armas tornou ainda mais valiosa a operação policial".
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