Meio ambiente

Gavião-carijó machucado segue para tratamento no Cetas Tangara

Ave foi encontrada por uma enfermeira na praça de Afogados, no Recife, e entregue à CPRH pela Depoma

Publicado em: 18/04/2018 09:48 | Atualizado em: 18/04/2018 09:51

Imagem: CPRH/Divulgação

A iniciativa da técnica em enfermagem Edjane Helena Albuquerque Santos foi fundamental para que um gavião-carijó (Rupornis magnirostris), com um ferimento no olho, fosse resgatado e levado, na tarde da última terça-feira, ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), onde receberá tratamento para depois ser solto de volta à natureza. Edjane passeava com sua mãe e o cachorro de estimação quando viram a ave caída no chão, com dificuldades de voar. Pensaram, inicialmente, que seria um pombo, mas depois viram tratar-se de um gavião.

Depois de cuidar da ave, Edjane entrou em contato com a Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), da Polícia Civil, que fez o resgate e levou o gavião no meio da tarde à sede da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), em Casa Forte. É o mais novo hóspede do Cetas Tangara, da CPRH, que funciona em área rural no Bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, para onde são encaminhados animais silvestres que necessitam de tratamento e/ou reabilitação, muitos resgatados do tráfico.         

Uma ave de rapina, o gavião-carijó cumpre um importante papel para o equilíbrio da fauna, pois evita a superpopulação de ratos e pombos, por exemplo. É uma espécie também muito vítima de maus-tratos, por ser visto como uma ameaça aos galinheiros e a aves pequenas (pássaros), procuradas pelo caçadores para comercialização, o que configura crime ambiental. No próprio Cetas, alguns gaviões-carijós, vítimas de espingarda de chumbo, já receberam tratamento.
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