CHUVAS
Diretora de escola articula mobilização para ajudar famílias de alagamentos
Esforço de solidariedade é atrapalhado pelo não funcionamento do telefone público 3355-3498, da operadora Oi, que deveria funcionar para informações a pessoas que desejem fazer doações.
Por: Osnaldo Moraes
Publicado em: 08/04/2018 17:49 | Atualizado em: 08/04/2018 18:21
Escola Municipal de Água Fria, em Campina do Barreto, localizada na Rua dos Craveiros, 500, recebe donativos para famílias que perderam muito com alagamentos. Foto: Google Street View (Agosto/2015) (Escola Municipal de Água Fria, em Campina do Barreto, localizada na Rua dos Craveiros, 500, recebe donativos para famílias que perderam muito com alagamentos. Foto: Google Street View (Agosto/2015)) |
A ocorrência de alagamentos motiva a reativação da mobilização para assistência às famílias atingidas na área circunvizinha da Escola Municipal de Água Fria, em Campina do Barreto, localizada na Rua dos Craveiros, 500. Segundo a professora Anita Presbitero, 38 anos, mesmo estando em férias e em viagem, a diretora da escola, Maria do Livramento Xavier, acionou a mobilização e liberou a abertura do prédio para receber famílias e donativos. Podem ser doados alimentos não perecíveis, lençóis, colchões, roupas limpas e até móveis em condições de uso, além de material de higiene e limpeza.
“Todo ano é esse inferno. Choveu meu coração já fica pequeno. Tem lugar que a água bate no meu peito. A água chega a 1,5 metro de altura”, desabafa Anita. Ainda segundo ela, as famílias pobres vivem essa rotina sempre que as chuvas são intensas e Maria do Livramento sempre toma a iniciativa de mobilizar pessoas para ajudar. O esforço da solidariedade enfrenta dificuldades adicionais como o não funcionamento do telefone público instalado na escola, 3355-3498, da operadora Oi, que deveria funcionar para informações a pessoas que desejem fazer doações.
Pela manhã, cerca de dez a vinte famílias chegaram na escola, mas à medida em que a chuva diminuiu e a água começou a baixar muitas voltaram para as áreas alagadas, onde perceberam, de novo, o prejuízo. “As famílias perdem fogão, geladeira, armário, colchões, comida”, conta, acrescentando que vinte cestas básicas que haviam sido doadas se perderam na água.
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