ACIDENTE

Enterro de Miguel Brendo será nesta sexta, no Memorial Guararapes

Jovem foi a terceira vítima do acidente com o Globocop e morreu após nove dias internado

Publicado em: 01/02/2018 17:53 | Atualizado em: 01/02/2018 18:11

Segundo os médicos, durante os nove dias de internamento, Miguel estava inconsciente. Foto: Facebook/Reprodução (Segundo os médicos, durante os nove dias de internamento, Miguel estava inconsciente. Foto: Facebook/Reprodução)
Segundo os médicos, durante os nove dias de internamento, Miguel estava inconsciente. Foto: Facebook/Reprodução (Segundo os médicos, durante os nove dias de internamento, Miguel estava inconsciente. Foto: Facebook/Reprodução)


Após nove dias internado no Hospital da Restauração (HR), o operador de transmissão Miguel Brendo Pontes Simões, 21 anos, morreu na manhã desta quinta-feira. Ele era o único sobrevivente do acidente com o Globocop ocorrido na orla de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, no último dia 23. O corpo de Miguel Brendo será sepultado nesta sexta-feira, às 10h, no Cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes. O velório do rapaz começa ainda nesta noite.

Na queda do helicóptero morreram ainda o piloto Daniel Galvão, 36, e a controladora de voo Lia Maria Abreu de Souza, 34. Segundo a equipe médica do HR, Miguel, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) morreu por volta das 10h30.

Médicas informaram que a causa da morte foi politraumatismo. Foto: Wagner Oliveira/DP (Médicas informaram que a causa da morte foi politraumatismo. Foto: Wagner Oliveira/DP)
Médicas informaram que a causa da morte foi politraumatismo. Foto: Wagner Oliveira/DP (Médicas informaram que a causa da morte foi politraumatismo. Foto: Wagner Oliveira/DP)


De acordo com a médica intensivista Karina Monteiro, a causa primária da morte foi o politraumatismo. "Miguel teve lesão abdominal grave, lesão torácica e também lesão cerebral. Podemos afirmar que ele morreu pelo politraumatismo. As lesão foram tão graves que apesar dele ter respondido melhor inicialmente, a gravidade não permitiu que fossemos capazes de resolver tudo. Se ele não tivesse sido operado imediatamente quando chegou aqui, provavelmente, ele teria falecido naquele mesmo dia”, destacou a médica, ressaltando que Miguel não ficou consciente em nenhum momento durante os dia que esteve internado. “Era necessário mantê-lo sedado para fazer todas as abordagens do tratamento”, completou.

O padrasto de Miguel, Wagner Monteiro, proprietário do helicóptero envolvido no acidente, agradeceu o apoio de todos e os esforços da equipe médica e das pessoas que doaram sangue para o enteado. “Toda família agredece muito a todas as pessoas que ajudaram no socorro e que torceram pela vida de Miguel. Agradecemos aos moradores de Brasília Teimosa, aos médicos, às pessoas que doaram sangue para ajudá-lo. Somos muito gratos a todos”, declarou Monteiro.

Com informações do repórter Wagner Oliveira
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