CARNAVAL 2018

Terça Negra Especial reúne grupos de ciranda, côco, afoxé e maracatu

Apresentações ocorrerão todas as terças-feiras, sempre a partir das 20 horas.

Publicado em: 16/01/2018 22:03 | Atualizado em: 16/01/2018 22:15

Grupos de ciranda, côco, maracatu e afoxé animarão as noites das Terça Negra Especial do Pátio de São Pedro, São José, Região Centro do Recife até 6/2. Foto: Osnaldo Moraes/DP (Grupos de ciranda, côco, maracatu e afoxé animarão as noites das Terça Negra Especial do Pátio de São Pedro, São José, Região Centro do Recife até 6/2. Foto: Osnaldo Moraes/DP)
Grupos de ciranda, côco, maracatu e afoxé animarão as noites das Terça Negra Especial do Pátio de São Pedro, São José, Região Centro do Recife até 6/2. Foto: Osnaldo Moraes/DP (Grupos de ciranda, côco, maracatu e afoxé animarão as noites das Terça Negra Especial do Pátio de São Pedro, São José, Região Centro do Recife até 6/2. Foto: Osnaldo Moraes/DP)
A Ciranda de Sant’Anna, do Vasco da Gama, Região Noroeste, para fazer o público dançar na primeira Terça Negra Especial da prévia carnavalesca do Pátio de São Pedro, São José, na Região Centro do Recife. Nas próximas terças feiras, sempre às 20 horas, o pátio vai estar reservado a danças e ritmos da matriz africana, resgatando o que já se tornara uma tradição de 17 anos de Terça Negra, apesar da longa interrupção do ano passado, quando só ocorreram apresentações em fevereiro e no mês de novembro, o Mês da Consciência Negra. 

A programação inclui ciranda, côco, maracatu e afoxé, e, além do público local, atrai e agrada turistas como a antropóloga Daniela da Silva, 40 anos. “Queria conhecer a ciranda aqui (no Recife)”, disse, acrescentando que conheceu a dança em São Paulo, onde a irmã, Elisa da Silva, 37, estuda danças brasileiras. Acompanhando o esposo antropólogo, Christiano Tambáscia, 41, numa viagem de trabalho, Daniela foi avisada por um amigo e aproveitou a noite para comparecer à Terça Negra Especial.

Bastou a Ciranda de Sant’Anna iniciar seus acordes para que uma pequena roda de ciranda se formasse e crescesse diante de Daniela, envolvendo o público como se repete há 17 anos. “Isso nos contempla. Antigamente, a terça era um dia comum, mas desde o antigo Pagode do Didi, na Rua Siqueira Campo, virou um dia especial. É um evento político, cultural e religioso, que obedece o calendário religioso de matriz africana”, garante o produtor cultural Demir da Hora, 51.

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