SAÚDE
Após a Bahia confirmar morte por febre amarela, Pernambuco garante estar livre da doença desde 1930
De acordo com o órgão pernambucano, mesmo assim, desde o início de 2017 foi instituída uma vigilância permanente
Publicado em: 15/01/2018 19:18
Após a Bahia confirmar a primeira morte por febre amarela, a Secretaria de Saúde de Pernambuco emitiu nota de esclarecimento assegurando que o estado não registra casos desde a década de 1930 nem em animais e nem em humanos. De acordo com o órgão pernambucano, mesmo assim, desde o início de 2017 foi instituída uma vigilância permanente. O trabalho será mantido durante o período do carnaval.
A Secretaria de Saúde informou, ainda, que vem fazendo o monitoramento de mortes ou adoecimento de macacos para diagnosticar o motivo das ocorrências e, com isso, realizar ações de prevenção e controle, quando necessárias, desde o ano passado. Até agora, foram notificadas 36 ocorrências de mortes ou adoecimento de macacos, envolvendo 70 animais, em 26 municípios. Nenhum resultado laboratorial foi positivo para a febre amarela. As análises são realizadas em um laboratório de referência nacional.
Para garantir o índice positivo, a Secretaria Estadual de Saúde reforça a importância de, ao avistar macacos, não disponibilizar água ou alimentos, pois há o risco de transmissão de doenças dos humanos para eles (herpes, por exemplo) e deles para os humanos (raiva). Avistando algum animal doente ou morto, é imprescindível não manuseá-lo e informar, imediatamente, à secretaria municipal ou estadual de Saúde ou à CPRH, para que o trabalho de vigilância seja realizado.
MORTE NA BAHIA
Um homem de 49 anos foi internado na última quarta-feira, no Hospital Couto Maia, em Salvador, com diagnóstico da doença. A diretoria do hospital informou que o paciente passava férias em São Paulo, de onde retornou no início desta semana. Ele estava na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e morreu no domingo.
FEBRE AMARELA
Por não haver risco de transmissão da doença no estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como Área Sem Recomendação de Vacina (ASRV). Sendo assim, não há a necessidade de vacinação para seus residentes. A vacina só é indicada para aqueles que viajarão, por motivo de férias ou trabalho, para as Áreas Com Recomendação de Vacina (ACRV) devido ao risco de transmissão. A Secretaria de Saúde de Pernambuco ressalta que está abastecida do imunizante para o público que tem indicativo para o uso.
Por não haver risco de transmissão da doença no estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como Área Sem Recomendação de Vacina (ASRV). Sendo assim, não há a necessidade de vacinação para seus residentes. A vacina só é indicada para aqueles que viajarão, por motivo de férias ou trabalho, para as Áreas Com Recomendação de Vacina (ACRV) devido ao risco de transmissão. A Secretaria de Saúde de Pernambuco ressalta que está abastecida do imunizante para o público que tem indicativo para o uso.
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