ESTADO DE SAÚDE Sobrevivente de acidente na Tamarineira, advogado Miguel Motta recebe alta A filha de Miguel, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5 anos, que também sobreviveu à tragédia, permanece internada em coma na UTI pediátrica do Hospital Santa Joana

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 11/12/2017 22:36 Atualizado em:

Acidente causado por motorista embriagado, em alta velocidade e que ultrapassou um sinal vermelho deixou três mortos. Na foto, Miguel Motta e a esposa Maria Emília, que não sobreviveu. Foto: Facebook/Reprodução (Acidente causado por motorista embriagado, em alta velocidade e que ultrapassou um sinal vermelho deixou três mortos. Na foto, Miguel Motta e a esposa Maria Emília, que não sobreviveu. Foto: Facebook/Reprodução)
Acidente causado por motorista embriagado, em alta velocidade e que ultrapassou um sinal vermelho deixou três mortos. Na foto, Miguel Motta e a esposa Maria Emília, que não sobreviveu. Foto: Facebook/Reprodução


Um dos sobreviventes da tragédia de trânsito no bairro de Tamarineira, no último dia 26 de novembro, Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, 46 anos, recebeu alta na tarde do último domingo. O advogado estava internado no Hospital Santa Joana desde o dia em que o estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 26 anos, que estava embriagado e em alta velocidade, avançou o semáforo vermelho colidiu com o veículo em que Miguel estava com a família, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata. A filha de Miguel, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5 anos, também sobreviveu ao acidente. O veículo conduzido por João Victor Leal tirou a vida da servidora pública Maria Emília Guimarães da Motta Silveira, 38, do seu filho Miguel Neto, 3, e da babá Roseane Maria de Brito Souza, 23, que estava grávida de três meses e deixou uma filha de três anos. O teste de alcoolemia de João Victor registrou nível de 1,03 miligrama de álcool por litro de ar exepelido, patamar mais de três vezes superior ao limite permitido por lei.
 
A filha de Miguel, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5 anos, que também sobreviveu à tragédia, permanece internada em coma na UTI pediátrica da instituição, em estado grave, mas respirando de forma espontânea desde o último sábado.

Segundo parentes do advogado, ele ainda está bastante abalado e prefere, por enquanto, não se pronunciar sobre o assunto. Após receber a alta médica, optou por seguir em recuperação física e emocional na casa dos seus pais. Ele havia sido admitido no Hospital Santa Joana com traumas no tórax e no abdômen e passou por diversas cirurgias desde então.

Nesta segunda, o advogado de Miguel Motta, André Caúla, deu entrada, junto à Justiça, no pedido formal para atuar como assistente de acusação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que denunciou João Victor Leal por triplo homicídio doloso e duas tentativas de homicídio. Se condenado, a pena do estudante pode ser maior que 70 anos, tempo inicialmente sugerido pelo inquérito policial. 

Após ser apreciado pelo juiz Ernesto Bezerra, o pedido de Caúla será enviado ao MPPE, que dará parecer favorável ou não sobre a aceitação da assistência de acusação. Na última quinta-feira, a nova advogada de João Victor Leal, Andresa Salustiano, que irá substituir o anterior Manoel Marcos, também solicitou junto à Justiça a transferência dos poderes do caso para ela.


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