Saúde Marcelinha já respira sem aparelhos, diz boletim médico Paciente de 5 anos continua internada em estado grave após dar entrada com quadro de traumatismo cranioencefálico

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 08/12/2017 15:50 Atualizado em: 08/12/2017 16:40

Pai e filha ficaram gravemente feridos em acidente de trânsito no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Padre Roma. A mãe, Maria Emília, não resistiu. Foto: Facebook/Reprodução
Pai e filha ficaram gravemente feridos em acidente de trânsito no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Padre Roma. A mãe, Maria Emília, não resistiu. Foto: Facebook/Reprodução


Uma melhora é apontada no quadro da pequena Marcela Guimarães da Motta Silveira, de apenas cinco anos, sobrevivente do grave acidente de trânsito que deixou três pessoas mortas no bairro da Tamarineira. Segundo o boletim médico, divulgado nesta sexta-feira (8), a criança permanece internada na UTI pediátrica do Hospital Santa Joana, em estado grave, mas já respira sem a ajuda de aparelhos. 

De acordo com médicos, não houve alteração no quadro neurológico, mas ela segue estável, do ponto de vista clínico. Marcelinha foi uma das vítimas da colisão entre dois carros ocorrida no dia 26 de novembro. Ela deu entrada no hospital com quadro de traumatismo cranioencefálico (TCE). Seu pai, o advogado trabalhista e contador Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, 46, também permanece internado na Unidade de Cuidados Especiais (UCE) da mesma instituição, em reabilitação física, e tem apresentado melhora clínica diária. 

Pai e filha ficaram gravemente feridos em acidente de trânsito no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Padre Roma, no bairro da Tamarineira. Maria Emília Guimarães, 39, mãe de Marcelinha e esposa de Miguel Filho, não resistiu. Ela morreu no momento da colisão junto à babá da família, Roseane Maria de Brito Souza, 23, grávida de quatro meses. O filho mais novo do casal, Miguel Neto, de três anos, chegou a ser hospitalizado, mas morreu durante um procedimento cirúrgico para estancar uma hemorragia.

RELEMBRE O CASO - A família voltava da casa dos pais do advogado no dia 26 de novembro, quando houve o acidente. Um Ford Fusion, de placas NMN-3336, em alta velocidade, atingiu violentamente o carro da família, uma Toyota RAV4, de placas OEZ-4943. Após o teste do bafômetro, foi constatado que o condutor do Fusion, João Victor Ribeiro de Oliveira, 26, estava embriagado. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da promotora de Justiça Ana Maria Sampaio Barros de Carvalho, ofereceu, na quinta-feira (7), a denúncia crime em desfavor de João Victor. O MPPE sustenta que houve triplo homicídio (em relação às vítimas fatais) e duas tentativas de homicídio (em relação às vítimas sobreviventes). Consta na denúncia, ainda, agravantes em razão de entre as vítimas haver duas crianças e uma gestante.


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