Vestibular
Equipe Colégio Damas comenta primeiro dia de provas da UPE
A prova de espanhol, que ficou com a fama de mais difícíl deste domingo, foi comentada pelo também professor do Damas Arthur Hermes de Siqueira que considerou as questões mais difíceis que as de inglês
Publicado em: 19/11/2017 18:03 Atualizado em: 21/11/2017 10:28
A professora de redação do Colégio Damas Sandra Maria de Lima Alves também só viu pontos positivos no tema da redação da UPE: A gente espera do mundo... e o mundo espera de nós?. "A UPE volta à tradição ao oferecer um eixo temático que permite a subjetividade, que dá ao estudante algumas possibilidades de condução do texto, inclusive buscando argumentos sociais e/ou políticos. Para mim, o tema central é o que podemos fazer pelo mundo. A UPE deu a oportunidade do aluno conduzir isso para atividades, participação, transformação, ativismo. Ela pediu para que os estudantes contemplassem a realidade e refletissem sobre ela", afirma.
Com tema interrogativo, Sandra lembra que a questão 'o que o mundo espera de nós?' deve ser respondida. "Apesar de mais abrangente do que o tema do Enem - sobre a educação para surdos no Brasil -, ambos os assuntos exigem que o aluno seja crítico e que tenha uma base de filosofia e sociologia no ensino médio, senão fica difícil uma resposta coerente e aprofundada", completa, criticando a retirada dessas matérias da grade escolar.
A prova de espanhol, que ficou com a fama de mais difícíl deste domingo, foi comentada pelo também professor do Damas Arthur Hermes de Siqueira, que considerou as questões mais difíceis que as do inglês. "As comissões de vestibular têm esse hábito que trazer uma prova de inglês mais objetiva e uma de espanhol que exige um conhecimento maior da lingua, quase como se fosse obrigação dos jovens saberem o básico do espanhol. Há uma tendência de tornar o inglês mais acessível. As provas difíceis cumprem esse papel, o de fazer com que aumente o número de alunos optando pelo inglês", completa.
Já a prova de matemática, considerada também como uma das mais difíceis do primeiro dia, veio dentro do esperado na visão do professor Rui de Andrade Lima, também do Damas. "A prova da UPE é bem diferente da do Enem. Quase não tem contexto. As questões são bem mais enxutas e tradicionais. Este ano, nada fugiu do esperado. Teve trigonometria, geometria analítica, probabilidade, estatística e juros. Apenas uma questão (a de estatística) dava mais trabalho porque exigia uma conta grande. O resto foi bem tranquilo."
Com tema interrogativo, Sandra lembra que a questão 'o que o mundo espera de nós?' deve ser respondida. "Apesar de mais abrangente do que o tema do Enem - sobre a educação para surdos no Brasil -, ambos os assuntos exigem que o aluno seja crítico e que tenha uma base de filosofia e sociologia no ensino médio, senão fica difícil uma resposta coerente e aprofundada", completa, criticando a retirada dessas matérias da grade escolar.
A prova de espanhol, que ficou com a fama de mais difícíl deste domingo, foi comentada pelo também professor do Damas Arthur Hermes de Siqueira, que considerou as questões mais difíceis que as do inglês. "As comissões de vestibular têm esse hábito que trazer uma prova de inglês mais objetiva e uma de espanhol que exige um conhecimento maior da lingua, quase como se fosse obrigação dos jovens saberem o básico do espanhol. Há uma tendência de tornar o inglês mais acessível. As provas difíceis cumprem esse papel, o de fazer com que aumente o número de alunos optando pelo inglês", completa.
Já a prova de matemática, considerada também como uma das mais difíceis do primeiro dia, veio dentro do esperado na visão do professor Rui de Andrade Lima, também do Damas. "A prova da UPE é bem diferente da do Enem. Quase não tem contexto. As questões são bem mais enxutas e tradicionais. Este ano, nada fugiu do esperado. Teve trigonometria, geometria analítica, probabilidade, estatística e juros. Apenas uma questão (a de estatística) dava mais trabalho porque exigia uma conta grande. O resto foi bem tranquilo."
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