Crime Caso Beatriz: polícias Civil e Federal assinarão termo de cooperação Termo será assinado na tarde desta segunda-feira, depois de reunião de cúpula do governo com a família e amigos da menina, assassinada dentro de colégio particular de Petrolina.

Publicado em: 13/11/2017 16:56 Atualizado em: 13/11/2017 20:35

Família protestou por mais de uma hora. Foto: Nando Chiappetta/DP (Família protestou por mais de uma hora. Foto: Nando Chiappetta/DP)
Família protestou por mais de uma hora. Foto: Nando Chiappetta/DP


Depois de mais um protesto da família da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada há dois anos em Petrolina, as polícias Civil e Federal assinarão um termo de cooperação para atuar de forma interestadual na procura pelo autor do crime. A decisão foi anunciada para parentes da criança durante reunião, realizada na tarde desta segunda-feira (14), no Palácio do Campo das Princesas, com a presença do chefe de Polícia Civil, Joselito Kherle, o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, e o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua.

Os pais de Beatriz, acompanhados de parentes e amigos, viajaram ao Recife para cobrar ao estado a quebra do sigilo das investigações para a família. Durante o encontro, eles tiveram o pedido indeferido e foram informados que a requisição deve ser formalizada junto à Justiça. “Foi esclarecido à família que quem decreta o sigilo é o Poder Judiciário. Então, eles vão peticionar a Justiça e, eles deferindo, obviamente a polícia vai abrir os autos para a família”, afirmou Joselito Kherle.

Os pais de Beatriz, acompanhados de parentes e amigos, viajaram ao Recife para cobrar ao estado a quebra do sigilo das investigações. Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP (Os pais de Beatriz, acompanhados de parentes e amigos, viajaram ao Recife para cobrar ao estado a quebra do sigilo das investigações. Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP)
Os pais de Beatriz, acompanhados de parentes e amigos, viajaram ao Recife para cobrar ao estado a quebra do sigilo das investigações. Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP


O advogado Jaime Badeka Filho, presidente da comissão da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Juazeiro, que acompanha o caso e esteve com a família no Recife, afirmou que entrará com o pedido na J

Justiça ainda nesta semana. A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, estava há três meses esperando do governo uma resposta sobre a possibilidade de quebra de sigilo. Ela chegou a fazer greve de fome para obter a resposta. “Sai com uma resposta, mas não posso dizer que estou contente. Sou vou estar quando o assassino e todos que participaram, direta ou indiretamente do crime, forem punidos”, declarou Lúcia.



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