PE-27
Uma estrada-parque para Aldeia
A iniciativa privada e a Prefeitura de Camaragibe querem transformar a PE-27 numa rodovia com ciclovia, calçadão, paisagismo e área para calvagar
Por: Rosália Rangel - Diario de Pernambuco
Publicado em: 06/10/2017 07:38 Atualizado em:
O acesso para Aldeia pela PE-27, em Camaragibe, poderá ser requalificado nos moldes de uma estrada-parque. Após a implantação de um projeto piloto em um trecho de 40 metros no quilômetro 11, com calçada, ciclovia, paisagismo, plantio de árvores e área para cavalgada, realizado pela iniciativa privada, a Prefeitura de Camaragibe resolveu apostar na ideia e estender o modelo a toda a rodovia. O município aguarda a concessão da administração e manutenção da rodovia estadual, hoje sob jurisdição do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER-PE), para dar início às obras. Os quilômetros 3 e 4 devem ser os primeiros a receber os equipamentos.
A expectativa do município é de que o convênio com o DER-PE seja assinado na primeira quinzena de outubro e os trabalhos sejam iniciados em novembro. “Vamos aguardar a conclusão da etapa de concessão para fazer o levantamento de custos. De imediato, iremos priorizar as áreas que já estão livres, onde não houve invasão. O custo de retirada de muros e cercas será por conta da prefeitura”, adiantou o secretário de Segurança Cidadã e Mobilidade Urbana de Camaragibe, Daniel Meira. Em nota, o DER-PE informou que o projeto está em análise pela equipe técnica do órgão.
Após receber o direito de gerir a via, a Prefeitura de Camaragibe terá outro problema a resolver. Muitos condomínios e estabelecimentos comerciais invadiram a área do acostamento ao longo da PE-27. “O objetivo do município é fazer a requalificação de toda a via, no trecho que compete ao município, que vai do quilômetro 2 ao 14. Mas para transformar a Estrada de Aldeia em parque será necessária a retirada de muros e cercas. Já as obras para reconstrução das novas delimitações serão por conta de cada proprietário. Mas é um investimento, porque haverá uma valorização considerável dos imóveis”, disse o secretário Daniel Meira.
O presidente da entidade Fórum SocioAmbiental, Herbert Tejó, afirmou que a parceria com o governo é importante, mas também é fundamental que os empresários e moradores de Aldeia participem desse trabalho. Segundo ele, caso o projeto esbarre nos recuos a serem feitos e possíveis indenizações, há um plano B. “Nos trechos com recuo é possível fazer calçada, ciclovia, área para cavalgada e paisagismo. Onde não há recuo devido às invasões, o projeto se adaptaria ao espaço existente”, sugeriu Herbert Tejó. A estrada de Aldeia tem 18 km de extensão, dos quais 14 km cortam o município de Camaragibe. A urbanização já existente foi feita pelo empresário César Dantas.
Dos 170 mil habitantes do município, cerca de 50 mil moram ao longo da rodovia. “Temos um grande problema de mobilidade aqui, sobretudo para a população não motorizada. A PE-27 já não tem mais característica de rodovia estadual, mas de estrada urbana. Não faz sentido hoje ter acostamento, quando deveríamos ter calçadas e ciclovias”, reforçou Herbert Tejó.
Um modelo de estrada-parque chegou a ser idealizado pelo DER durante o primeiro governo de Eduardo Campos. A ideia era fazer uma estrada-parque pela PE-18, que faz ligação com a PE-27, na altura do quilômetro 7, e com a BR-101. A PE-18 ainda não é pavimentada e praticamente não há edificação nas suas margens, que separam a mata. A rodovia é uma transversal da PE-27.
A expectativa do município é de que o convênio com o DER-PE seja assinado na primeira quinzena de outubro e os trabalhos sejam iniciados em novembro. “Vamos aguardar a conclusão da etapa de concessão para fazer o levantamento de custos. De imediato, iremos priorizar as áreas que já estão livres, onde não houve invasão. O custo de retirada de muros e cercas será por conta da prefeitura”, adiantou o secretário de Segurança Cidadã e Mobilidade Urbana de Camaragibe, Daniel Meira. Em nota, o DER-PE informou que o projeto está em análise pela equipe técnica do órgão.
Após receber o direito de gerir a via, a Prefeitura de Camaragibe terá outro problema a resolver. Muitos condomínios e estabelecimentos comerciais invadiram a área do acostamento ao longo da PE-27. “O objetivo do município é fazer a requalificação de toda a via, no trecho que compete ao município, que vai do quilômetro 2 ao 14. Mas para transformar a Estrada de Aldeia em parque será necessária a retirada de muros e cercas. Já as obras para reconstrução das novas delimitações serão por conta de cada proprietário. Mas é um investimento, porque haverá uma valorização considerável dos imóveis”, disse o secretário Daniel Meira.
O presidente da entidade Fórum SocioAmbiental, Herbert Tejó, afirmou que a parceria com o governo é importante, mas também é fundamental que os empresários e moradores de Aldeia participem desse trabalho. Segundo ele, caso o projeto esbarre nos recuos a serem feitos e possíveis indenizações, há um plano B. “Nos trechos com recuo é possível fazer calçada, ciclovia, área para cavalgada e paisagismo. Onde não há recuo devido às invasões, o projeto se adaptaria ao espaço existente”, sugeriu Herbert Tejó. A estrada de Aldeia tem 18 km de extensão, dos quais 14 km cortam o município de Camaragibe. A urbanização já existente foi feita pelo empresário César Dantas.
Dos 170 mil habitantes do município, cerca de 50 mil moram ao longo da rodovia. “Temos um grande problema de mobilidade aqui, sobretudo para a população não motorizada. A PE-27 já não tem mais característica de rodovia estadual, mas de estrada urbana. Não faz sentido hoje ter acostamento, quando deveríamos ter calçadas e ciclovias”, reforçou Herbert Tejó.
Um modelo de estrada-parque chegou a ser idealizado pelo DER durante o primeiro governo de Eduardo Campos. A ideia era fazer uma estrada-parque pela PE-18, que faz ligação com a PE-27, na altura do quilômetro 7, e com a BR-101. A PE-18 ainda não é pavimentada e praticamente não há edificação nas suas margens, que separam a mata. A rodovia é uma transversal da PE-27.
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