Tragédia
Corpos das vítimas da tragédia de Serrambi são liberados do IML
O cadáver de Paulo Robert, responsável pelo crime, foi enterrado na manhã deste sábado
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 14/10/2017 19:13 Atualizado em: 14/10/2017 19:16
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Os corpos das vítimas da tragédia de Serrambi, ocorrida na noite da última quinta-feira (12), foram liberados do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, localizado no bairro de Santo Amaro, na tarde deste sábado (14). De acordo com funcionários da recepção do necrotério, os cadáveres de Ênio e Paula Régis foram reconhecidos pela cunhada de Ênio e um amigo da família, que chegaram ao local por volta das 12h. Após a finalização dos trâmites necessários, os corpos foram retirados, mas não havia informações de onde seria realizado o velório e o enterro.
O crime ocorreu em um imóvel localizado no Condomínio Enseadinha, próximo da praia do litoral ipojuquense. A polícia investiga o que teria levado o fotógrafo Paulo Robert, 30 anos, a cometer os assinatos seguidos de suicídio. Ele teria invadido a residência, atirado nas vítimas e dado um tiro na cabeça. O corpo dele foi enterrado na manhã do sábado, no cemitério de Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca, às 9h.
Ênio Régis, de 58 anos, levou um tiro no pescoço, enquanto Paula, de 20, foi atingida com dois disparos na cabeça. Suzana Régis, esposa e mãe das vítimas, foi socorrida após levar um tiro de raspão. Sendo a única sobrevivente, ela foi levada por ambulância ao posto de saúde de Serrambi e encaminhada para o Hospital Dom Helder Câmara, de onde recebeu alta na manhã desse sábado.
Um médico do hospital, Ronyllton Brito, disse em entrevista ao NE TV, da TV Globo, que Suzana foi submetida a alguns exames. Os resultados apontaram ausência de lesões graves. Apesar disso, ela precisou receber sangue por causa da grande quantidade que perdeu. De acordo com o médico, a mãe de Paula Régis "chorou bastante" e chegou a falar sobre o ocorrido na noite da última quinta-feira. Segundo a polícia, ela disse que após o suicídio de Paulo, escondeu o revólver em um balde com medo de ele acordar e atirar novamente nela. De acordo com o 18º batalhão da Polícia Militar, a motivação do crime teria sido a recusa dos pais de Paula Régis em aceitarem o relacionamento entre ela e o fotógrafo.
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