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POLÍCIA Compesa combate furto de água no Sertão Durante a operação, ninguém foi preso

Publicado em: 19/10/2017 16:24 Atualizado em:

Foto: Compesa/Divulgação (Foto: Compesa/Divulgação)
Foto: Compesa/Divulgação
A Compesa realiza, em parceria com a Policia Militar, deflagrou uma operação para combater o furto de água no Ramal V da Adutora do Oeste, entre a zona rural do município de Trindade, passando por Araripina, até o distrito de Barra de São Pedro, em Ouricuri. O ramal é responsável pelo abastecimento dos distritos de Nascente, Lagoa do Barro e Gergelim, em Araripina, além da sede do município e da localidade de Lagoa do Barro, em Ouricuri, no Sertão. Até o momento, já foram retiradas dez ligações clandestinas, o que permitiu recuperar uma vazão de 20 litros de água por segundo, produção suficiente para atender cerca de 2,1 mil famílias.

O trecho do  Adutora do Oeste que é alvo da operação tem 30 quilômetros de extensão e transporta 50 l/s de água captada diretamente do Rio São Francisco. "O desvio causava um impacto grande no atendimento das localidades e na cidade de Araripina. Vamos prosseguir com a ação na tentativa de retirar todas as ligações irregulares que desequilibram o sistema causando falta de água e queda de pressão", explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, João Virgílio.

A ação foi motivada pela queda de vazão acentuada do sistema verificada pelo setor de Controle Operacional da Compesa e pela quantidade de reclamações dos moradores. A Companhia também recebeu denúncias de que carros-pipa estariam sendo abastecidos, durante à noite, na adutora. "Solicitamos imediatamente o apoio da PM",  relata o gerente da Compesa.

Durante a operação nenhum infrator foi preso. “A localização desse trecho da adutora em área rural e de difícil acesso é um dos fatores que têm atrapalhado as ações de flagrante. Mas a PM está empenhada na investigação e identificação dos responsáveis”, observou João Virgílio, informando que o desvio de água da rede pública de abastecimento é um crime previsto em Lei. Os infratores podem ser penalizados criminalmente e pagar multas à Compesa.


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