Crime
Polícia investiga morte de casal
Indícios apontam homicídio seguido de suicídio em apartamento na Boa Vista. Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa vai apurar caso
Publicado em: 16/08/2017 07:37 Atualizado em: 16/08/2017 07:50
O laudo da Polícia Científica sobre a morte de um casal, ocorrida na tarde de ontem no edifício residencial Queen Anne, na Rua Sete de Setembro, bairro da Boa Vista, sairá em até dez dias. A perícia do Instituto de Criminalística (IC) informou que, pelas análises preliminares, o empresário José Imiliano dos Santos Filho, 57 anos, disparou duas vezes contra a esposa, Rosana Marinho Souza, 53, e logo depois se matou. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas ainda não se sabe qual delegacia ficará responsável pelas apurações.
“Dentro do traçado da cena do crime, tudo indica que foi um homicídio seguido de suicídio. Ainda hoje (ontem) vou começar a fazer os exames balísticos e residuográficos para constatarmos o que averiguamos no apartamento. Todos os resultados serão divulgados posteriormente”, disse o perito do IC Fernando Benevides. Os exames irão confirmar se a análise preliminar da perícia estava correta. O enterro do casal será realizado no Cemitério de Ipojuca, no Litoral Sul, cidade natal da família.
Por volta das 14h de ontem, três disparos foram ouvidos pelos ambulantes que trabalham na Rua Sete de Setembro. Segundo a perícia, os dois primeiros foram dados contra a cabeça de Rosana. Ela estaria deitada na cama do quarto do casal, usando vestimentas de dormir, ao que tudo indica descansando. Após supostamente matar Rosana, José Imiliano teria ido em direção ao corredor e dado um tiro na própria cabeça. Ele foi encontrado pelos policiais ainda com a arma do crime, uma pistola austríaca Glock, calibre .380. Benevides informou que ainda será analisado se José Imiliano tinha porte legal. Os corpos foram encontrados por um dos filhos, que ainda morava com o casal. Não foi deixado nenhum bilhete ou carta e não havia sinais de luta corporal no apartamento.
José Imiliano era empresário. Ele tinha uma frota de caminhões que prestava serviços para empresas instaladas no Porto de Suape. De acordo com informações de familiares, após a crise econômica de 2015, que atingiu Suape, Imiliano tinha sido diagnosticado com depressão, fez tratamento e melhorou. Mas recentemente estava em depressão profunda. A perícia encontrou medicamentos controlados no apartamento.
O casal morou por muitos anos em Ipojuca, mas desde 2012 residia no apartamento 1601 do edifício Queen Anne, na Rua Sete de Setembro, esquina com a Rua do Riachuelo. José Imiliano tinha um filho, fruto da primeira união, e mais três filhos com Rosana Marinho. Ainda segundo familiares, o casal brigava bastante por crises de ciúme e já havia passado um período separado, mas atualmente eles viviam com um dos filhos.
“Dentro do traçado da cena do crime, tudo indica que foi um homicídio seguido de suicídio. Ainda hoje (ontem) vou começar a fazer os exames balísticos e residuográficos para constatarmos o que averiguamos no apartamento. Todos os resultados serão divulgados posteriormente”, disse o perito do IC Fernando Benevides. Os exames irão confirmar se a análise preliminar da perícia estava correta. O enterro do casal será realizado no Cemitério de Ipojuca, no Litoral Sul, cidade natal da família.
Por volta das 14h de ontem, três disparos foram ouvidos pelos ambulantes que trabalham na Rua Sete de Setembro. Segundo a perícia, os dois primeiros foram dados contra a cabeça de Rosana. Ela estaria deitada na cama do quarto do casal, usando vestimentas de dormir, ao que tudo indica descansando. Após supostamente matar Rosana, José Imiliano teria ido em direção ao corredor e dado um tiro na própria cabeça. Ele foi encontrado pelos policiais ainda com a arma do crime, uma pistola austríaca Glock, calibre .380. Benevides informou que ainda será analisado se José Imiliano tinha porte legal. Os corpos foram encontrados por um dos filhos, que ainda morava com o casal. Não foi deixado nenhum bilhete ou carta e não havia sinais de luta corporal no apartamento.
José Imiliano era empresário. Ele tinha uma frota de caminhões que prestava serviços para empresas instaladas no Porto de Suape. De acordo com informações de familiares, após a crise econômica de 2015, que atingiu Suape, Imiliano tinha sido diagnosticado com depressão, fez tratamento e melhorou. Mas recentemente estava em depressão profunda. A perícia encontrou medicamentos controlados no apartamento.
O casal morou por muitos anos em Ipojuca, mas desde 2012 residia no apartamento 1601 do edifício Queen Anne, na Rua Sete de Setembro, esquina com a Rua do Riachuelo. José Imiliano tinha um filho, fruto da primeira união, e mais três filhos com Rosana Marinho. Ainda segundo familiares, o casal brigava bastante por crises de ciúme e já havia passado um período separado, mas atualmente eles viviam com um dos filhos.
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